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seminários

Relativo a duas ou mais dioceses (ex.: encontro interdiocesano; seminário interdiocesano)....


escolástica | n. f.

Filosofia ensinada nos seminários católicos....


simpósio | n. m.

Conjunto de trabalhos relacionados com o mesmo assunto e de autores diferentes....


viveiro | n. m.

Recinto convenientemente preparado para nele conservar e reproduzir animais vivos ou plantas (ex.: viveiros de trutas)....


webinar | n. m.

Seminário ou apresentação com fins didácticos realizado pela Internet para um grupo de pessoas, geralmente com interacção....


alfobre | n. m.

Local onde se semeiam plantas hortenses para transplante futuro....


seminarista | n. m.

Aluno interno de um seminário....


fâmulo | n. m.

Serviçal, nos seminários ou na residência dos bispos....


tridentino | adj. | n. m.

Relativo ao Concílio de Trento, conselho ecuménico católico realizado de Dezembro de 1545 a Dezembro de 1563 (ex.: herança tridentina; reforma tridentina; seminários de tradição tridentina)....


assistente | adj. 2 g. n. 2 g. | n. 2 g. | n. f.

Que ou o que dá assistência....


webinário | n. m.

Seminário ou apresentação com fins didácticos realizado pela Internet para um grupo de pessoas, geralmente com interacção (ex.: vamos realizar um webinário gratuito sobre ensino não presencial)....


congregacional | adj. 2 g.

Relativo a congregação (ex.: seminário congregacional)....


volta | n. f. | n. f. pl.

Tira branca de linho ou de algodão, na parte superior do cabeção dos padres e, hoje em desuso, dos lentes e alunos da Universidade de Coimbra e dos seminários....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Gostaria de saber qual o plural da palavra "salvo-conduto".
O plural do substantivo salvo-conduto deverá ser salvos-condutos, pois trata-se de um substantivo hifenizado composto por um adjectivo e por um substantivo, motivo pelo qual ambas as palavras flexionam em número. Esta é a flexão preconizada nos vocabulários de Rebelo Gonçalves e de José Pedro Machado; no entanto, obras lexicográficas como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea e o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa admitem dois plurais: salvo-condutos e salvos-condutos, sem aparente justificação senão o uso, pois a palavra salvo não poderá ser substantivo neste contexto, o que poderia justificar que só houvesse flexão num dos substantivos.

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