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rumor

loquaz | adj. 2 g.

Que produz grande rumor....


rumor | n. m.

Ruído surdo e confuso....


rumorinho | n. m.

Pequeno rumor; pequeno ruído....


soada | n. f.

Acto ou efeito de soar....


acusma | n. m.

Sensação auditiva de ruído de instrumentos ou de vozes, que não tem origem num som produzido no exterior....


eco | n. m.

Repetição de um som reenviado por um corpo duro....


ronrom | n. m.

Rumor contínuo produzido pelos felinos, especialmente quando estão satisfeitos....


boato | n. m.

Notícia anónima e não confirmada que é divulgada no domínio público....


toada | n. f.

Ruído, rumor, som vago e mal definido....


zumbo | n. m.

Ruído confuso, rumor....


zunzum | n. m.

Ruído das moscas e de outros insectos....


farfalhada | n. f.

Ruído semelhante a esse rumor....


frolido | adj. | n. m.

Rumor de fazenda ou folhagem....


frolo | n. m.

Rumor brando do atrito de sedas....


frufru | n. m.

Barulho ou rumor das folhas....


frémito | n. m.

Estremecimento, vibração....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Gostava de saber se a palavra anti-terrorista é hifenizada ou não.
Deve escrever-se antiterrorista e não anti-terrorista, quer se escreva de acordo com o Acordo Ortográfico de 1945 (cf. Base XXIX), quer de acordo com Acordo Ortográfico de 1990 (cf. Base XVI).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, o elemento de formação anti- apenas deve ser ligado por hífen a palavras que comecem por h (ex.: anti-higiénico), i (ex.: anti-ibérico), r (ex.: anti-rugas) ou s (ex.: anti-semita).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1990, o elemento de formação anti- apenas deve ser ligado por hífen a palavras que comecem por h ou por i (ex.: anti-higiénico, anti-ibérico). No caso de o elemento seguinte começar por r ou s, não deverá ser seguido de hífen e aquela consoante deve ser dobrada (ex.: antirrugas, antissemita).


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