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ruim

caxingó | adj. 2 g.

Ruim, detestável (falando-se de gado ou de carne)....


lixoso | adj.

Que tem muito lixo (ex.: ribeira lixosa)....


ruim | adj. 2 g.

Mau....


ruimmente | adv.

De modo ruim; com maldade, com ruindade, com perversidade....


meleca | n. f. | interj.

Coisa complicada, ruim, estranha ou mal conhecida....


pele | n. f.

Ser travesso, ruim, traquinas; ser da raça do diabo....


relhas | n. m. 2 núm.

Pessoa impertinente, ruim, rabugenta, má de aturar....


rês | n. f.

Qualquer quadrúpede que, depois de abatido, é usado para a alimentação humana....


jararaca | n. f.

Pessoa má, ruim; peste, víbora....


tição | n. m.

Diabo, pessoa ruim....


churdo | adj. | n. m.

Homem ruim, vil....


bagana | n. f.

Alimento ruim....


maldade | n. f.

Acção ruim, iniquidade, crueldade....


punga | adj. 2 g. n. 2 g. | n. f.

Que ou quem é ruim, sem préstimo....



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Diz-se "vendem-se casas" ou "vende-se casas"?
Do ponto de vista exclusivamente linguístico, nenhuma das duas expressões pode ser considerada incorrecta.

Na frase Vendem-se casas, o sujeito é casas e o verbo, seguido de um pronome se apassivante, concorda com o sujeito. Esta frase é equivalente a casas são vendidas.

Na frase Vende-se casas, o sujeito indeterminado está representado pelo pronome pessoal se, com o qual o verbo concorda. Esta frase é equivalente a alguém vende casas.

Esta segunda estrutura está correcta e é equivalente a outras estruturas muito frequentes na língua com um sujeito indeterminado (ex.: não se come mal naquele restaurante; trabalhou-se pouco esta semana), apesar de ser desaconselhada por alguns gramáticos, sem contudo haver argumentos sólidos para tal condenação. Veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA [Edições Sá da Costa, 1984, 14ª ed., pp. 308-309], onde se pode ler “Em frases do tipo: Vendem-se casas. Compram-se móveis. considera-se casas e móveis os sujeitos das formas verbais vendem e compram, razão por que na linguagem cuidada se evita deixar o verbo no singular”.


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