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rubricarias

almagre | n. m.

Argila avermelhada que se emprega em certas indústrias e em pinturas grosseiras....


alvará | n. m.

Documento que uma autoridade passa a favor de alguém, certificando, autorizando ou aprovando certos actos ou direitos (ex.: alvará de construção)....


rubricista | n. 2 g.

Pessoa versada em rubricas, em especial eclesiásticas....


crónica | n. f.

História que expõe os factos em narração simples e segundo a ordem em que eles se vão dando....


jamegão | n. m.

Assinatura ou rubrica num documento....


raso | adj. | n. m.

Rente, cérceo, rapado, cortado até ao rés de....


cifra | n. f. | n. f. pl.

Algarismo que representa zero....


rubricador | adj. n. m.

Que ou aquele que rubrica....


rubricado | adj.

Que se rubricou ou que tem rubrica (ex.: folhas rubricadas)....


rubrica | n. f.

Argila avermelhada....


rubricismo | n. m.

Apego exagerado ao ritual ou ao formalismo das cerimónias....


fait divers | n. m. | n. m. pl.

Facto ou assunto pouco importante....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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