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rolares

rolante | adj. 2 g.

Que rola, que gira....


turturino | adj.

Pertencente ou relativo à rola; próprio da rola....


arrulho | n. m. | n. m. pl.

Gemido ou canto da rola e da pomba....


delícia | n. f.

Prazer que consola os sentidos e o espírito....


dindié | n. m.

Espécie de rola africana....


escapatória | n. f.

Maneira de escapar a algo desagradável ou difícil....


ganhoto | n. m.

Seixo redondo e liso rolado pelas águas....


juriti | n. m.

Espécie de rola ou variedade de pomba, de peito branco....


palilho | n. m.

Rolo de madeira em que os tintureiros torcem e espremem as meadas....


salseiro | n. m.

Chuva forte e passageira....


volume | n. m.

Espaço ocupado por um corpo qualquer....


esbregue | adj. 2 g. | n. m.

Que é de má qualidade....


bobe | n. m.

Cilindro de material plástico, leve e oco, usado para enrolar uma madeixa de cabelo....


rola-bosta | n. m.

Designação comum de diversos besouros escarabeídeos que se alimentam de excrementos....


epiciclóide | n. f.

Curva cíclica descrita por um ponto de uma circunferência que rola sobre o exterior de outra circunferência....


carretel | n. m.

Rolo, geralmente de madeira, que se põe debaixo de objectos pesados que se querem mover, rodando....


cartucho | n. m. | adj.

Cone de papel ou cartão para transportar diversos produtos, como géneros de mercearia ou afins....


cascavel | n. m. | n. f. | adj. 2 g.

Guizo....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Agradeço o favor de me explicarem qual a origem do termo "reguila".
O termo reguila, usado como adjectivo (ex: nunca vi menina tão reguila) ou como substantivo (ex.: a turma dos reguilas portou-se muito bem na viagem de estudo), designa um indivíduo de temperamento irrequieto, traquinas ou difícil, aplicando-se especialmente a crianças. A origem do termo não é clara, podendo tratar-se de uma forma variante de reguinga, a qual, por sua vez, pode ser uma derivação regressiva de reguingar, termo também de origem obscura.

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