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rimeis

toante | adj. 2 g.

Que toa....


Expressão bíblica que se aplica, na crítica humorística, a um poeta sem inspiração, que vai buscá-la ao dicionário de rimas....


solto | adj.

Que se soltou....


repente | n. m.

Acto espontâneo e irreflectido (ex.: teve um repente colérico e abandonou a reunião)....


prosa | n. f. | adj. 2 g.

Série de palavras dispostas sem obediência a metro nem a rima....


rímula | n. f.

Fenda ou rima pequena....


rima | n. f. | n. f. pl.

Uniformidade de sons na terminação de duas ou mais palavras....


coxia | n. f.

Espaço estreito de passagem entre fileiras de camas, de bancos, etc....


parga | n. f.

Monte de palha e trigo, disposto de modo que o grão fique resguardado da chuva....


sextilha | n. f.

Estrofe de seis versos....


cernelha | n. f.

Parte do animal onde se unem as espáduas....


consonância | n. f.

Reunião de sons que formam harmonia agradável....


redondilha | n. f.

Verso de cinco ou sete sílabas métricas....


ruma | n. f.

Conjunto de coisas acumuladas ou sobrepostas....


rima | n. f.

Porção de coisas acumuladas ou sobrepostas (ex.: rima de papel; rima de tijolos)....


rima | n. f.

Abertura estreita e comprida....


rap | adj. 2 g. 2 núm. n. m.

Diz-se de ou estilo de música popular que serve de suporte ao débito de palavras em rima, improvisadas ou não, marcadas num ritmo muito sincopado....


rimador | adj. n. m.

Que ou aquele que faz rimas, versos....



Dúvidas linguísticas



Se seis meses é um semestre, como se designam cinco meses?
Tal como é referido na resposta quinquimestral, o prefixo de origem latina quinqui- (que indica a noção de “cinco”) é bastante produtivo, sendo possível formar a palavra quinquimestre para designar um período de cinco meses. Esta palavra não se encontra registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, mas a sua formação respeita as regras morfológicas da língua portuguesa.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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