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revés

resiliente | adj. 2 g.

Que tem a capacidade de recuperar após um revés ou de superar situações de crise, adversidade ou infortúnio; que demonstra resiliência (ex.: pessoa resiliente)....


altibaixo | adj. | n. m. pl.

Que tem altos e baixos....


repulsa | n. f.

Acto ou efeito de repelir....


vitória | n. f.

Acto ou efeito de vencer o inimigo em batalha....


cobardia | n. f.

Falta de firmeza de ânimo ante o perigo, os reveses ou os sofrimentos....


revestrés | n. m.

Usado na locução adverbial de revestrés....


dispraxia | n. f.

Dificuldade para executar normalmente movimentos coordenados....


apanha | n. f. | interj.

Indica satisfação, geralmente em relação a uma derrota ou a um revés de alguém....


covardia | n. f.

Falta de firmeza de ânimo ante o perigo, os reveses ou os sofrimentos....


queda | n. f.

Acto de cair....


revezes | n. f. pl.

Usado nas locuções adverbiais a revezes ou às revezes....


toma | n. f. | interj.

Indica satisfação, geralmente em relação a uma derrota ou a um revés de alguém (ex.: toma, foi bem feito o que lhe aconteceu)....


cachopo | n. m.

Perigo; obstáculo; revés....


esmola | n. f.

Revés, desastre....


pospelo | n. m.

Usado na locução a pospelo, contra o correr do pêlo, ao revés; com violência....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Como se faz a divisão silábica para translineação da palavra quando?
A palavra quando divide-se em duas sílabas para efeitos de translineação: quan.do. Tal como é referenciado no Acordo Ortográfico de 1945, na base XLVIII, “as combinações gu e qu, em que o u se pronuncia, nunca se separam da vogal ou ditongo imediato” (ex.: á.gua, lon.gín.quo). Na base XX do Acordo Ortográfico de 1990, esta regra mantém-se: "As combinações gu e qu, em que o u se pronuncia, nunca se separam da vogal ou ditongo imediato, do mesmo modo que os digramas gu e qu (ne-||gue, ne-||guei, pe-||que, pe-||quei), em que o u se não pronuncia: á-||gua, ambí-||guo, averi-||gueis; longín-||quos, lo-||quaz, quais-||quer."

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