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reposteiro

alcance | n. m.

Peça de que pendem os reposteiros, cortinas, etc....


embrace | n. m.

Cordão ou faixa com que se apanha a cortina, o reposteiro, etc....


guarnição | n. f.

Conjunto das tapeçarias, reposteiros e cortinas de uma sala....


patera | n. f.

Escápula onde prendem as braçadeiras das cortinas e reposteiros....


reposteiro | n. m.

Espécie de cortina que nas portas serve de adorno ou de resguardo....


sumilher | n. m.

Oficial ou criado da casa real encarregado de correr os reposteiros....


somilher | n. m.

Oficial ou criado da casa real encarregado de correr os reposteiros....


repes | n. m. 2 núm.

Tecido encorpado, de lã, seda ou algodão, para estofos de cadeiras, reposteiros, etc....


Dignitário da corte que, nas grandes solenidades, descobria o trono ou a cadeira do soberano e colocava almofadas para eles se ajoelharem....


vela | n. f.

Pano forte e resistente que se prende aos mastros para fazer andar as embarcações, ou aos braços dos moinhos de vento para os fazer girar....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a pronúncia correta do plural de rolo (rolos).
A palavra rolos, plural de rolo, pronuncia-se com o o fechado, /ô/, na primeira sílaba, da mesma maneira que bolos, plural de bolo. Nestes casos não se verifica diferença vocálica entre o singular e o plural, ao contrário do que acontece em casos apresentados na resposta plural com alteração de timbre da vogal tónica.



Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).


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