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rematas

refinado | adj.

Que se refinou; puro; claro; transparente....


Emprega-se para exprimir que o fim ou remate de uma coisa corresponde plenamente ao seu começo....


concluído | adj.

Que se concluiu ou terminou....


q.e.d. | abrev.

Iniciais da frase atribuída a Euclides que se emprega para rematar uma demonstração....


Frase atribuída a Euclides que se emprega para rematar uma demonstração (abreviatura: q.e.d.)....


acabamento | n. m.

Acto de acabar; termo, fim, remate; aperfeiçoamento....


calceta | n. f. | n. m.

Argola de ferro que, cingindo a perna dos condenados a trabalhos públicos, remata o grilhão que os prende....


completo | adj. | n. m.

A que não falta nada....


encimado | n. m. | adj.

Remate sobre o escudo de armas....


penalidade | n. f.

Qualidade de penal, do que é susceptível de uma pena....


remate | n. m.

Fim, acabamento....


xaque-mate | n. m.

Jogada de ataque ao rei que remata a partida do xadrez, por não haver defesa possível....


xeque-mate | n. m.

Jogada de ataque ao rei que remata a partida do xadrez, por não haver defesa possível....


Amburbiais | n. f. pl.

Procissão que os romanos faziam em volta da cidade, conduzindo as vítimas de um sacrifício que rematava a festa....


atalho | n. m.

Caminho secundário que evita rodear pelo caminho principal e permite encurtar caminho ou chegar mais rapidamente....


botija | n. f.

Frasco cilíndrico de grés, de boca estreita e gargalo curto....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.




À custa ou às custas?
Ambas as locuções prepositivas à custa de e às custas de são possíveis e sinónimas (ex.: Ele vive à(s) custa(s) dos pais; Subiu na vida à(s) custa(s) de muito esforço), encontrando-se atestadas em dicionários recentes de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa / Editorial Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002).

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