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relegam

retruso | adj.

Escondido; obscuro....


relegagem | n. f.

Licença que pagava quem queria vender vinho durante o tempo do relego....


relego | n. m.

Descanso, sossego, pausa, tranquilidade....


relegueiro | n. m.

Rendeiro de propriedade que gozava o privilégio do relego....


relengo | n. m.

Moderação; tento; cautela....


regelar | v. tr. e intr. | v. tr.

Tornar ou ficar gelado....


relegado | adj.

Que se relegou ou a que se deu pouca importância....


priorizar | v. tr.

Estabelecer algo como prioridade; definir prioridades (ex.: é preciso priorizar o investimento na saúde)....


prioritizar | v. tr.

Estabelecer algo como prioridade; definir prioridades (ex.: a autora prioritiza a questão do racismo institucional)....


relegar | v. tr.

Confinar num local determinado....




Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.


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