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reiterarem

reiterado | adj.

Que se repetiu ou reiterou....


instante | adj. 2 g. | n. m.

Que está prestes a acontecer....


reiteração | n. f.

Acção ou efeito de reiterar; repetição; renovação....


De forma que implica repetição; várias vezes....


iteração | n. f.

Acto ou efeito de iterar ou de repetir....


arrendar | v. tr.

Dar segunda sacha; voltar a cavar (ex.: arrendar a vinha)....


iterar | v. tr.

Tornar a fazer....


redrar | v. tr. e intr.

Cavar de novo, mas ligeiramente para tirar a erva (ex.: redrar as vinhas)....


reiterar | v. tr.

Dizer ou fazer outra vez o que já se disse ou fez uma ou mais vezes (ex.: o chefe de Estado reiterou a disponibilidade do país para reduzir as emissões de carbono)....


rendar | v. tr.

Dar segunda sacha; voltar a cavar (ex.: rendar o milho)....


redar | v. tr.

Cavar de novo, mas ligeiramente para tirar a erva (ex.: redar a vinha)....


vez | n. f.

Relação dos actos consigo próprios e com a unidade....


irreiterável | adj. 2 g.

Que não se pode ou não se consegue reiterar....


reiterável | adj. 2 g.

Susceptível de reiteração; que se pode reiterar....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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