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refogadas

matamba | n. f.

Prato feito com folhas de mandioca pisadas, cozidas e refogadas em óleo de palma....


ensopado | adj. | n. m.

Bem molhado....


rascão | n. m.

Vadio, mandrião....


frigimenta | n. f.

Cebola, azeite, etc., que se refogam para qualquer guisado....


refogado | adj. | n. m.

Frito em azeite, óleo ou outra gordura; que se refogou....


maxanana | n. f.

Prato feito com folhas de abóbora e quiabos em pedaços cozidos e depois refogados com óleo de palma e cebola (ex.: a maxanana era servida com funje de bombó)....


quizaca | n. f.

Prato feito com folhas de mandioca pisadas, cozidas e refogadas em óleo de palma....


estrugir | v. tr. e intr.

Atordoar; atroar; ranger....


guisar | v. tr.

Preparar com refogado....


refogar | v. tr.

Fritar em azeite, óleo ou outra gordura (ex.: refogue a cebola com o alho e depois junte os restantes ingredientes)....


refugar | v. tr.

Pôr de parte....


repuxar | v. tr. | v. intr.

Puxar com força; esticar....


enxuto | adj.

Já não molhado nem húmido (ex.: chão enxuto)....


Prato feito à base de feijão cozido, refogado e misturado com farinha de mandioca ou de milho, ovos, linguiça e bacon picados....


roupa-velha | n. f.

Comida feita com as sobras de carne de uma refeição anterior, desfiadas e refogadas com azeite, cebola, alho, tomate e temperos....


Prato feito à base de feijão cozido, refogado e misturado com farinha de mandioca ou de milho, ovos, linguiça e bacon picados....



Dúvidas linguísticas



Será que me poderiam ajudar a perceber qual é o origem etimológica mais provável da palavra (apelido) Malafaia?
No Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., Lisboa: Livros Horizonte, 3 vol., 2003), de José Pedro Machado, regista-se a hipótese de o apelido Malafaia poder estar relacionado com o topónimo Malafaia (concelho de Arruda dos Vinhos, distrito de Lisboa); este último, por sua vez, é de origem obscura.



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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