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rectângulos

caveirado | adj.

Diz-se do soalho em que as tábuas formam rectângulos, losangos, etc....


mediana | n. f.

Num triângulo, segmento de recta que une um vértice ao ponto médio do lado oposto....


mira | n. f.

Imagem estática, geralmente com formas geométricas, rectângulos de cores e escala de cinzas, emitida na ausência de programação televisiva, e que serve de controlo para testar a qualidade da transmissão....


quadrilongo | adj. | n. m.

Que tem quatro lados paralelos, dois a dois, sendo dois mais compridos do que os outros dois....


quadrinho | n. m. | n. m. pl.

Cada um dos rectângulos sequenciais em que se divide uma banda desenhada....


cartão | n. m.

Papel grosso e consistente....


esquadro | n. m.

Instrumento em forma de triângulo rectângulo, usado para traçar ângulos e perpendiculares....


hipotenusa | n. f.

Lado oposto ao ângulo recto (num triângulo rectângulo)....


matoritori | n. m.

Doce feito a partir de coco ralado e/ou amendoim e açúcar, de consistência firme, geralmente cortado em rectângulos ou em losangos (ex.: o lanche preferido do meninos era matoritori)....


cortabom | n. m.

Instrumento em forma de triângulo rectângulo, usado para traçar ângulos e perpendiculares....


corta-mão | n. m.

Instrumento em forma de triângulo rectângulo, usado para traçar ângulos e perpendiculares....


paneiro | n. m.

Cada um dos grandes rectângulos de madeira onde o peixe é posto a secar....


vinheta | n. f.

Cada um dos rectângulos em que se divide uma banda desenhada....


mata-moscas | n. m. 2 núm. | adj. 2 g. 2 núm.

Utensílio manual próprio para matar moscas ou outros insectos, geralmente composto por um cabo que se termina por um rectângulo de material flexível e reticulado (ex.: deu vários golpes com o mata-moscas, mas a mosca voou)....


cateto | n. m.

Cada um dos lados do triângulo rectângulo unidos pela hipotenusa....


rectângulo | n. m. | adj.

Paralelogramo que tem os quatro ângulos rectos....


histograma | n. m.

Gráfico ou diagrama constituído por rectângulos cuja altura representa uma variável, e desenhados sobre uma linha que representa outra variável....


côngruo | adj.

Diz-se das figuras geométricas que têm o mesmo tamanho e a mesma forma, pois os ângulos e os lados correspondentes são iguais (ex.: figuras côngruas; rectângulos côngruos)....


suprematismo | n. m.

Movimento artístico abstraccionista, criado pelo pintor russo Kazimir Malevitch (1872-1935), centrado no uso de figuras geométricas, como o círculo, o quadrado ou o rectângulo, e de cores primárias sobre fundo branco....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.


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