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recriou

rouxinol | n. m.

Ave passeriforme (género Luscinia Forster, família dos turdídeos) cuja plumagem é arruivada no dorso e nas asas e esbranquiçada no pescoço. (O seu canto é particularmente melodioso, suavíssimo e vibrante, e, o que é mais importante, sempre variado e recriado. Apenas o macho canta.)...


versão | n. f.

Acto ou efeito de voltar em sentido oposto....


revezo | n. m.

Prado ou pasto para onde se muda o gado com o intuito de dar lugar a que o outro prado recrie pasto....


recreação | n. f.

Acto ou efeito de recrear ou de se recrear....


realidade | n. f.

Qualidade do que é real....


recriador | adj. n. m.

Que ou o que recria algo....


recriar | v. tr.

Criar de novo....


recria | n. f.

O mesmo que recriação....


Fase em que se faz engorda de animais, em especial em criações industriais, após o desmame e antes de seguirem para abate....


recrear | v. tr. | v. pron.

Proporcionar recreio a....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a vossa definição da palavra antropofágico e gostaria também que me dessem um exemplo de como a palavra escatológico pode ser usada com vários sentidos.
O adjectivo antropofágico designa o que é relativo a antropofagia ou a antropófago (cujas definições poderá encontrar no Dicionário da Língua Portuguesa On-line, seguindo as hiperligações) e pode, na maioria dos contextos, ser sinónimo de canibalesco.

O adjectivo escatológico diz respeito a escatologia, mas, atendendo a que esta palavra corresponde a dois homónimos (isto é, palavras que se escrevem e lêem de maneira igual, mas que têm significados e etimologias diferentes), pode ter significados diferentes consoante os contextos. Por exemplo, humor escatológico poderá dizer respeito ao humor feito com recurso a alusões aos excrementos e necessidades fisiológicas; por outro lado, filosofia escatológica poderá dizer respeito à filosofia que trata do que pode acontecer no fim do mundo ou no fim dos tempos.




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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