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radar

anti-radar | adj. 2 g. 2 núm.

Que se destina a causar interferências ou a não ser detectado nos radares (ex.: avião anti-radar; mísseis anti-radar; revestimento anti-radar)....


angel | n. m.

Eco de radar causado por qualquer coisa invisível a olho nu....


georradar | n. m.

Instrumento que emite uma onda electromagnética de alta frequência, usado geralmente na investigação de objectos ou estruturas no subsolo....


torreta | n. f.

Estrutura estanque acima do casco do submarino, onde fica o comando, periscópio e radares....


radar | n. m.

Aparelho que serve para assinalar, pela reflexão de ondas hertzianas ultracurtas, os objectos afastados e determinar a sua localização exacta....


telerradar | n. m.

Emprego combinado do radar e da televisão, a qual serve então para emitir ou receber uma imagem radar....


pardal | n. m. | adj. 2 g. n. f.

Dispositivo destinado a registar fotograficamente infracções de velocidade no trânsito automóvel. (Equivalente no português de Portugal: radar.)...


torre | n. f.

Estrutura estanque acima do casco do submarino, onde fica o comando, periscópio, rádio, radar e outros sistemas de controlo....


varrer | v. tr. | v. tr. e pron. | v. intr. | n. m.

Percorrer uma superfície ou uma área, para exploração, detecção ou localização de algo (ex.: o radar varre a área circundante do navio)....


Designação comum a algumas espécies de morcegos que se caracterizam pelo nariz com abas utilizadas como radar e que habitam predominantemente em florestas de clima temperado....



Dúvidas linguísticas



Qual destas frases está correcta: «Ele assegurou-me que viria» ou «Ele assegurou-me de que viria»? Li que o verbo "assegurar" é regido pela preposição "de" quando é conjugado pronominalmente; no entanto, só me soa bem dessa forma quando ele é conjugado reflexivamente, como em "Eles asseguraram-se de que não eram seguidos". Afinal, como é que é? Obrigada.
Os dicionários que registam as regências verbais, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou o Dicionário sintáctico de verbos portugueses, estipulam que o verbo assegurar é regido pela preposição de apenas quando usado como pronominal (ex.: quando saiu de casa assegurou-se de que as janelas estavam fechadas). Para além do uso pronominal, o verbo assegurar pode ainda ser transitivo directo ou bitransitivo, isto é, seleccionar complementos não regidos por preposição (ex.: os testes assegurariam que o programa iria funcionar sem problemas; o filho assegurou-lhe que iria estudar muito).

Este uso preposicionado do verbo assegurar na acepção pronominal nem sempre é respeitado, havendo uma tendência generalizada para a omissão da preposição (ex.: quando saiu de casa assegurou-se que as janelas estavam fechadas). O fenómeno de elisão da preposição de como iniciadora de complementos com frases finitas não se cinge ao verbo assegurar, acontecendo também com outros verbos, como por exemplo aperceber (ex.: não se apercebeu [de] que estava a chover antes de sair de casa) ou esquecer (ex.: esquecera-se [de] que havia greve dos transportes públicos).




Em "Ninguém te vai agradecer", qual a função sintáctica de te? Será complemento indirecto?
O pronome pessoal te pode desempenhar função de complemento directo (ex.: vi-te ontem) ou de complemento indirecto (ex.: dei-te um beijo). No caso em apreço, o pronome te desempenha a função de complemento indirecto, uma vez que corresponde à pronominalização de uma construção do verbo agradecer como transitivo indirecto, com a preposição a (agradecer-te = agradecer a ti), podendo ocorrer com um complemento directo (ex.: ninguém te vai agradecer o favor = ninguém to vai agradecer).
Para determinar a função sintáctica deste pronome, é útil substituir a segunda pessoa gramatical (tu > te) pela terceira (ele > o/lhe), pois neste caso o complemento directo e o complemento indirecto têm formas diferentes, o para o complemento directo, lhe para o complemento indirecto (ex.: ninguém vai agradecer o favor ao rapaz > ninguém lhe vai agradecer o favor / *ninguém o vai agradecer o favor; o asterisco indica agramaticalidade).

Para dúvidas deste teor, poderá consultar uma obra como o Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses, dirigido por João Malaca CASTELEIRO (Lisboa: Texto Editores, 2007), que contém a explicitação das funções sintácticas de cada verbo.


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