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rabisco

gajato | n. m.

Rabisco de quem começa a escrever ou escreve mal....


pichação | n. f.

Inscrição ou rabisco, geralmente de teor político, em fachadas de edifícios, muros ou outras superfícies....


gatafunho | n. m.

Escrita ou desenho pouco claros....


gatimanho | n. m.

Gesticulação ridícula....


pichagem | n. f.

Inscrição ou rabisco, geralmente de teor político, em fachadas de edifícios, muros ou outras superfícies....


sarrabisco | n. m.

Escrita ou desenho pouco claros....


picho | n. m.

Inscrição ou rabisco, geralmente de teor político, em fachadas de edifícios, muros ou outras superfícies....


rabiscador | adj. n. m.

Que ou aquele que rabisca....


esferográfica | adj. f. n. f.

Diz-se de ou instrumento que contém um reservatório de tinta espessa que, através do contacto com uma pequena esfera de metal acoplada no fim do reservatório, serve para escrever ou rabiscar....


gatimonho | n. m.

Gesticulação ridícula....


garatuja | n. f.

Escrito ou desenho malfeito....


garatujo | n. m.

Escrito ou desenho malfeito....


esgaratujar | v. tr. | v. intr.

Fazer garatujas em; encher de garatujas....


garatujar | v. tr. | v. intr.

Rabiscar, encher de garatujas....


lapisar | v. tr.

Desenhar ou escrever a lápis (ex.: lapisar uns rabiscos)....


pichar | v. tr. | v. tr. e intr.

Aplicar piche ou pez a....


rabiscar | v. intr. | v. tr.

Fazer rabiscos....


sarrabiscar | v. tr. e intr.

Fazer sarrabiscos ou gatafunhos....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.

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