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queixitas

quérulo | adj.

Que se queixa ou lamenta....


álgico | adj.

Relativo à dor (ex.: queixas álgicas)....


brado | n. m.

Grito, exclamação; clamor; queixa....


murmúrio | n. m.

Ruído das águas correntes, do ramalhar das árvores, etc....


impronúncia | n. f.

Acto ou efeito de julgar improcedente, por falta de provas, a denúncia ou queixa contra o acusado....


choro | n. m.

Acto de chorar....


clamor | n. m.

Brado (de quem se queixa, protesta ou reclama)....


parábase | n. f.

Parte do coro, na comédia grega, em que o autor, pela boca do corifeu, falava em seu próprio nome aos espectadores e expunha as suas queixas pessoais, opiniões políticas, as suas afeições e ódios....


queixa | n. f.

Acto ou efeito de se queixar....


querela | n. f.

Discussão; debate; contestação; disputa....


queixoso | adj. | n. m.

Que se queixa....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Existe na língua portuguesa "dativo de interesse" tal como existe em castelhano?
Em português, o pronome de interesse é de uso bastante frequente, sobretudo num nível de linguagem mais coloquial. Em frases como come-me a sopa ou tu não me sejas bisbilhoteiro, o dativo de interesse, ou dativo ético, tem função meramente expressiva ou enfática. Este tipo de construção indica que a pessoa que fala está claramente interessada na exortação que faz ou na realização do seu desejo ou da sua vontade.

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