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queixa

queixeiro | adj.

Diz-se do dente do siso....


queixudo | adj.

Que tem grandes queixos....


quérulo | adj.

Que se queixa ou lamenta....


Que tem acumulação de tecido gordo por baixo do queixo....


trancado | adj.

Declarado sem efeito (referido a castigo, queixa por escrito, documento, etc.)....


álgico | adj.

Relativo à dor (ex.: queixas álgicas)....


geniano | adj.

Relativo ao queixo (ex.: edema da região geniana esquerda)....


Relativo ao nariz e à região do queixo (ex.: sulco nasogeniano)....


almofacilha | n. f.

Estopa que resguarda da barbela o queixo do cavalo....


barbada | n. f.

Beiço inferior do cavalo....


barbicacho | n. m.

Arreio de cordas para a cabeça dos animais....


didução | n. f.

Movimento lateral do queixo inferior dos herbívoros ao mastigar e dos ruminantes ao ruminar....


digástrico | adj. | n. m.

Diz-se dos músculos formados por duas partes carnosas (ventrículos) ligadas por um tendão....


Reclamação ou queixa (apresentada a quem praticou a injustiça ou ofensa)....


ouvidoria | n. f.

Actividade ou cargo destinado a receber e investigar queixas ou a estabelecer a comunicação entre a instituição e os seus utilizadores ou utentes....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



É possível (correto) construir locuções com três verbos?
Uma locução é um conjunto de palavras que corresponde ao comportamento de uma palavra de determinada categoria. O número não é um critério linguístico de correcção; desde que esteja correcto do ponto de vista sintáctico e semântico, é possível uma locução com vários verbos. O mais comum são locuções com dois verbos, correspondendo a tempos compostos (ex.: tinha comido), tempos passivos (ex.: foi comido) ou a perifrásticas (ex.: começou a comer), mas é possível haver locuções com mais verbos, especialmente se se tratar de passivas ou de perifrásticas conjugadas com o auxiliar num tempo composto (ex.: tinha sido comido; tinha começado a comer). Em situações excepcionais, é possível encontrar sequências longas de formas verbais (ex.: contamos poder começar a comer às três; tínhamos contado ter podido começar a comer às três).

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