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quartitos

azulejado | adj.

Revestido de azulejos (ex.: piscina azulejada, quarto azulejado)....


dodrantal | adj. 2 g.

Diz-se do castelo cuja defesa era a três quartos de tiro de mosquete....


quartaludo | adj.

Diz-se do cavalo que tem qualquer defeito nos quartos....


quaterno | adj.

Composto de quatro coisas, modos, elementos, etc....


topinho | adj.

Diz-se da cavalgadura cujo pé tem os quartos e os talões demasiado altos....


Vestimenta, geralmente aberta à frente, usada por cima da roupa interior ou da roupa de dormir....


-ual | suf.

Indica relação, geralmente na formação de adjectivos (ex.: conceitual; conflitual; estadual; textual)....


abomaso | n. m.

Quarta e última cavidade do estômago dos ruminantes....


arreçal | n. m.

Tralha inferior dos quartos das armações redondas de Peniche....


arroba | n. f.

Peso antigo de 32 arráteis, ou um quarto de quintal, 14,688 kg (hoje arredondado em 15 kg)....


cafundó | n. m.

Lugar ermo ou de acesso difícil....


caloji | n. m.

Quarto escuro para entrevistas amorosas....


camareira | n. f.

Dama que faz serviço na câmara da rainha....


camarote | n. m.

Espécie de cubículo disposto, com outros iguais, em fileira ao redor de uma sala de espectáculos....


chambão | n. m. | adj.

Pedaço de carne bovina da parte inferior dos quartos da rês, rica em gelatina....


conclave | n. m.

Reunião do Colégio dos Cardeais para eleger um novo papa....



Dúvidas linguísticas



Qual a diferença entre o numeral catorze e quatorze e porquê a diferença da escrita com o mesmo significado?
Não existe nenhuma diferença de significado entre catorze e quatorze, apenas uma diferença de adequação à realização fonética dessas palavras (a sílaba ca- de catorze pronuncia-se como a primeira sílaba de cavalo e a sílaba qua- de quatorze como a primeira sílaba de qualidade).

Ambas as palavras derivam do latim quattuordecim, mas a forma catorze sofreu a supressão de um fonema no interior da primeira sílaba (fenómeno a que se dá o nome de síncope).




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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