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punhadito

gabela | n. f.

Punhado de espigas cortadas....


punhado | n. m.

O que pode entrar na concavidade da mão....


gavela | n. f.

Punhado de espigas cortadas....


mancheia | n. f.

Porção de coisas que a mão pode abranger....


manolho | n. m.

Molho ou porção que cabe na mão....


picho | n. m.

Recipiente para tirar vinho das pipas ou dos tonéis....


mãozada | n. f.

Porção de coisas que a mão pode abranger....


manípulo | n. m.

Quantidade de coisas que entram no vão dos dedos polegar e indicador unidos pelas extremidades....


raiva | n. f.

Doença infecciosa, transmissível pela mordedura de animais contagiados, provocada por um vírus que ataca o sistema nervoso dos mamíferos, caracterizada por estados de agitação que podem levar ao delírio furioso e à paralisia (ex.: vacina contra a raiva)....


manada | n. f.

Rebanho de gado graúdo, geralmente bovino, cavalar ou muar....


maúça | n. f.

Porção de coisas que a mão pode apanhar de uma só vez....


maunça | n. f.

Parte superior do fuso, que gira na mão....


molho | n. m.

Conjunto de produtos do mesmo tipo, geralmente alinhados pelo comprimento e atados pelo meio (ex.: molho de palha; molhos de lenha)....


mainça | n. f.

Parte superior do fuso, que gira na mão....


mão-cheia | n. f.

Porção de coisas que a mão pode abranger....


totó | n. m. | adj. 2 g. n. 2 g.

Cãozinho....


mão | n. f.

Extremidade do braço humano a partir do pulso, que serve para o tacto e apreensão dos objectos....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Sociodemográfico ou socio-demográfico?
O elemento de composição socio- não se separa com hífen das palavras às quais se apõe, excepto quando estas começam por h (ex.: socio-histórico) ou o, daí que a forma correcta seja sociodemográfico.

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