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pulseiras

Que pretende evitar ou reduzir a electricidade estática (ex.: calçado antiestático, pulseira antiestática)....


escrava | n. f.

Feminino de escravo....


pulseira | n. f.

Objecto de adorno que se traz no pulso....


xorca | n. f.

Argola para adorno de braços ou pernas....


fura-filas | n. 2 g. 2 núm. | adj. 2 g. 2 núm.

Pessoa que não respeita a ordem de uma fila de espera, passando à frente das pessoas que já aguardam a sua vez nela (ex.: o fura-filas não teve sorte e foi mandado para o fim da fila)....


bracelete | n. m. ou f.

Adorno usado no braço, geralmente no pulso ou no antebraço....


manana | n. f. | n. m.

Pulseira de varetas de metal na Lunda....


víria | n. f.

Bracelete ou pulseira metálica usada por antigos guerreiros, provavelmente como símbolo da sua força....


axorca | n. f.

Argola para adorno de braços ou pernas....


balangandã | n. m.

Ornamento com formato variado, em geral de prata ou outro metal, tradicionalmente usado em argola, broche ou pulseira pelas baianas em dias de festa....


Relógio que se usa no pulso, seguro por uma pulseira de metal, couro, etc....


tornozeleira | n. f.

Peça elástica que protege o tornozelo....


berloque | n. m.

Pequeno objecto de adorno que se usa pendurado em cadeia de relógio, pulseira, fio, etc....


berlique | n. m.

Pequeno objecto de adorno que se usa pendurado em cadeia de relógio, pulseira, fio, etc....


pingente | n. m. | n. 2 g.

Peça de bijuteria ou jóia que se usa pendurada em brincos, colares ou pulseiras....


relógio | n. m.

Instrumento que marca as horas....


pendente | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g. | n. m. | n. f.

Peça de bijuteria ou jóia que se usa pendurada em brincos, colares ou pulseiras (ex.: tornozeleira com um pendente em forma de âncora)....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.



A minha dúvida é relativa ao novo Acordo Ortográfico: gostava que me esclarecessem porque é que "lusodescendente" escreve-se sem hífen e "luso-brasileiro", "luso-americano" escreve-se com hífen. É que é um pouco difícil de se compreender, e já me informei com algumas pessoas que não me souberam dizer o porquê de ser assim. Espero uma resposta de vossa parte com a maior brevidade possível.
Não há no texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 uma diferença clara entre as palavras que devem seguir o disposto na Base XV e o disposto na Base XVI. Em casos como euroafricano/euro-africano, indoeuropeu/indo-europeu ou lusobrasileiro/luso-brasileiro (e em outros análogos), poderá argumentar-se que se trata de "palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido" (Base XV) para justificar o uso do hífen. Por outro lado, poderá argumentar-se que não se justifica o uso do hífen uma vez que se trata de "formações com prefixos (como, por exemplo: ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-, etc.) e de formações por recomposição, isto é, com elementos não autónomos ou falsos prefixos, de origem grega e latina (tais como: aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri-, proto-, pseudo-, retro-, semi-, tele-, etc.)" (Base XVI).

Nestes casos, e porque afro-asiático, afro-luso-brasileiro e luso-brasileiro surgem no texto legal como exemplos da Base XV, a Priberam aplicou a Base XV, considerando que "constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido". Trata-se de uma estrutura morfológica de coordenação, que estabelece uma relação de equivalência entre dois elementos (ex.: luso-brasileiro = lusitano e brasileiro; sino-japonês = chinês e japonês).

São, no entanto, excepção os casos em que o primeiro elemento não é uma unidade sintagmática e semântica e se liga a outro elemento análogo, não podendo tratar-se de justaposição (ex.: lusófono), ou quando o primeiro elemento parece modificar o valor semântico do segundo elemento, numa estrutura morfológica de subordinação ou de modificação, que equivale a uma hierarquização dos elementos (ex.:  eurodeputado = deputado [que pertence ao parlamento europeu]; lusodescendente = descendente [que provém de lusitanos]).

É necessário referir ainda que o uso ou não do hífen nestes casos não é uma questão nova na língua portuguesa e já se colocava antes da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990. Em diversos dicionários e vocabulários anteriores à aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 já havia práticas ortográficas que distinguiam, tanto em Portugal como no Brasil, o uso do hífen entre euro-africano (sistematicamente com hífen) e eurodeputado (sistematicamente sem hífen).


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