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preguito

subclávio | adj.

Que está debaixo de cada uma das clavículas (ex.: músculo subclávio)....


Carta fechada que contém instruções e ordens secretas, para ser unicamente aberta em dadas circunstâncias....


arquiclavo | n. m.

Regente de igreja ou mosteiro....


cáliga | n. f.

Sandália guarnecida de pregos, usada pelos antigos soldados romanos....


chapuz | n. m.

Peça que se coloca num orifício antes de inserir parafusos ou pregos, para reforçar a fixação....


escápula | n. f.

Prego de cabeça revirada....


faísco | n. m.

Variedade de prego cuja cabeça tem aproximadamente a forma de asa de mosca....


galocha | n. f.

Espécie de calçado que se calça por cima de outro, geralmente para o proteger da humidade ou da lama....


gancho | n. m.

Ferro curvo de que se suspende ou com que se agarra alguma coisa....


gargalheira | n. f.

Cadeia de ferro com que se prendiam os forçados....


trincha | n. f.

Ferro cortante como a enxó, próprio para limpar buracos no meio das peças dos carros....


pinguelete | n. m.

Prego ou pauzinho para segurar a grileira, em armadilhas para apanhar pássaros....


pitão | n. m.

Peça de montanhismo, com parafuso ou prego terminado por um anel numa das extremidades, que pode ser colocado um mosquetão ou por onde pode passar uma corda, destinada a ser cravada em fendas....


pitom | n. m.

Peça de montanhismo, com parafuso ou prego terminado por um anel numa das extremidades, por onde pode passar uma corda ou ser colocado um mosquetão, destinada a ser cravada em fendas....


atadilho | n. m.

Parte da guitarra onde estão os botões ou pregos para segurar as cordas....


rebitagem | n. f.

Acto de fazer o rebite a um conjunto de pregos; cravação....


rebite | n. m.

Volta que se dá à ponta do prego para o manter fixo ou preso....


tacha | n. f.

Mancha ou marca de sujidade....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.


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