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pontos

| adv. | interj.

Local próximo da pessoa a quem se fala (ex.: chego aí num instante; quando foi que estiveram aí?)....


biviário | adj.

Que fica no ponto onde se juntam dois caminhos....


comparado | adj.

Diz-se de certos estudos em que se procuram pontos de contacto em coisas diferentes: anatomia comparada (de vários animais); gramática comparada (de várias línguas)....


cuspidado | adj.

Que termina em cúspide ou ponto rígido....


declinante | adj. 2 g.

Diz-se do quadrante ou relógio de sol que não olha directamente para um dos pontos cardeais....


diante | adv. | prep.

Defronte; em frente; à vista; em primeiro lugar; na sua presença....


esbaforido | adj.

Ofegante (a ponto de não poder falar)....


esgotado | adj.

Tratado (o assunto) em todos os seus pontos capitais....


De modo imediato; sem demora (ex.: divulguem imediatamente a notícia quando ela sair)....


interfixo | adj.

Que tem o ponto de apoio entre a potência e a resistência (em oposição a interpotente e a inter-resistente)....


interpotente | adj. 2 g.

Cuja resistência está entre a potência e o ponto de apoio (em oposição a interfixo e a inter-resistente)....


inter-resistente | adj. 2 g.

Cuja resistência está entre o ponto de apoio e a potência (em oposição a interfixo e a interpotente)....


Que une os pontos com a mesma temperatura média no interior da Terra....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Como se faz a divisão silábica para translineação da palavra quando?
A palavra quando divide-se em duas sílabas para efeitos de translineação: quan.do. Tal como é referenciado no Acordo Ortográfico de 1945, na base XLVIII, “as combinações gu e qu, em que o u se pronuncia, nunca se separam da vogal ou ditongo imediato” (ex.: á.gua, lon.gín.quo). Na base XX do Acordo Ortográfico de 1990, esta regra mantém-se: "As combinações gu e qu, em que o u se pronuncia, nunca se separam da vogal ou ditongo imediato, do mesmo modo que os digramas gu e qu (ne-||gue, ne-||guei, pe-||que, pe-||quei), em que o u se não pronuncia: á-||gua, ambí-||guo, averi-||gueis; longín-||quos, lo-||quaz, quais-||quer."

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