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planeáveis

Que foi pensado, decidido ou planeado com antecedência; que se premeditou (ex.: movimentos premeditados; vingança premeditada)....


planeio | n. m.

Voo planado ou sem uso de motor (ex.: distância de planeio; trajectória de planeio)....


projecto | n. m.

Aquilo que alguém planeia ou pretende fazer....


descuido | n. m.

Acto ou efeito de descuidar....


babilónia | n. f.

Cidade grande e confusa, construída sem planeamento....


bosquejar | v. tr.

Fazer o esboço ou os primeiros traços de....


esboçar | v. tr. | v. pron.

Fazer o esboço ou os primeiros traços de....


gizar | v. tr.

Desenhar, riscar ou marcar com giz ou com traços de giz (ex.: o alfaiate vai gizar o tecido antes de o cortar)....


idear | v. tr.

Criar na mente....


orquestrar | v. tr.

Compor as diferentes partes de uma peça de música que deve ser executada por orquestra....


planear | v. tr.

Fazer o plano de....


segundo | adj. num. n. m. | n. m. | adv. | prep. | conj.

Que ou o que está logo depois do primeiro....


planejar | v. tr.

Fazer um plano de....


retraçar | v. tr. | v. pron.

Tornar a traçar; desenhar ou planear novamente....


desprogramar | v. tr. | v. tr. e pron.

Desmarcar o que foi planeado ou programado (ex.: desprogramar uma viagem)....


barafustar | v. tr. e intr. | v. intr. | v. tr. | v. tr. e pron.

Manifestar indignação ou reprovação em relação a algo (ex.: barafustaram contra aquela medida; barafustou que a empresa não tinha consideração pelos clientes; se não barafustarem, ninguém responde)....


intenção | n. f.

Resultado da vontade depois de admitir uma ideia como projecto....



Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.

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