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pino

u | adv.

Onde (ex.: Ai flores do verde pino,/se sabedes novas do meu amigo?/Ai deus, e u é?)....


bólingue | n. m.

Jogo que consiste em lançar uma bola pesada por um corredor com o intuito de derrubar um conjunto de pinos. (Equivalente no português do Brasil: boliche.)...


boliche | n. m.

Jogo que consiste em lançar uma bola pesada por um corredor com o intuito de derrubar um conjunto de pinos. (Equivalente no português de Portugal: bólingue.)...


borne | n. m.

Peça metálica de um circuito eléctrico que faz a ligação com um circuito eléctrico externo....


ficha | n. f.

Peça com pinos metálicos que termina um cabo eléctrico e que se introduz nos orifícios de uma tomada para estabelecer contacto....


fincão | n. m.

Pedra a pino, a servir de marco ou a constituir parede ligeira....


força | n. f.

Auge, pino; ocasião em que mais se faz sentir....


tola | n. f.

Espécie de turquês de madeira usada por penteeiros....


torreira | n. f.

Calor excessivo, o pino da calma....


contrapino | n. m.

Cavilha de metal destinada a ser introduzida num furo e colocada na ponta de um parafuso ou de um eixo, para segurar porcas, arruelas, anilhas ou afins....


plugue | n. m.

Peça com pinos metálicos que termina um cabo eléctrico e que se introduz nos orifícios de uma tomada para estabelecer contacto....


tee | n. m.

Pino usado sob a bola de golfe para a tacada inicial de cada buraco....


pina | n. f.

Cada uma das peças curvas da circunferência da roda de um veículo....


pinante | n. m. | adj. 2 g. n. 2 g.

Rapaz, garoto....


cravador | adj. n. m. | n. m.

Instrumento com que se abrem buracos na sola do calçado para cravar pinos ou tornos....


pinador | adj. n. m. | n. m.

Instrumento com que o sapateiro faz os furos para cravar os pinos, no calçado....


camba | n. f.

Cada uma das peças curvas que formam a circunferência das rodas dos veículos, a curva das cambotas, etc....


bowling | n. m.

Jogo que consiste em lançar uma bola pesada por um corredor com o intuito de derrubar um conjunto de pinos....




Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Costumo usar frequentemente o termo vai vir, apesar de ter a noção que algures alguém me disse que está em desuso, mas que é correcto usar-se, porque se trata do reforço de uma acção. Gostava de saber a vossa opinião.
Do ponto de vista sintáctico e semântico, a locução verbal vai vir está correctamente formada, pois utiliza o verbo ir como auxiliar e o verbo vir como verbo principal, à semelhança de outras construções análogas com este auxiliar para indicar o futuro (ex.: Ele amanhã não vai trabalhar; O atleta vai iniciar a prova). Não se trata de um reforço da acção, mas de uma indicação temporal de uma acção que acontecerá no futuro ou está iminente e é uma construção muito usada, nomeadamente na oralidade, em substituição do futuro do indicativo (ex.: a construção ele vai vir amanhã é mais frequente do que ele virá amanhã, da mesma forma que a construção ele não vai trabalhar é muito mais frequente do que ele não trabalhará).
As locuções verbais com o verbo ir como auxiliar do verbo vir (vai vir) ou do verbo ir (vai ir), e todas as flexões possíveis do verbo auxiliar, são por vezes consideradas desaconselhadas sem que para tal haja outro motivo linguístico pertinente que não o de serem construções mais usadas num registo informal.


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