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perfurarei

Em que há imperfuração; que tem oclusão ou fechamento anormal (ex.: ânus imperfurado)....


perfurante | adj. 2 g.

Que perfura, que penetra....


xilótomo | adj.

Que perfura ou corta a madeira....


Que está perfurado duas vezes; que tem dois furos ou perfurações (ex.: rolha biperfurada)....


barrilheiro | n. m.

Recipiente de metal ou madeira, com fundo perfurado, que se enchia de cinzas de vegetais carbonizados para a decoada....


galeria | n. f.

Corredor ou compartimento sobre o comprido, geralmente com janelas ou cobertura envidraçada....


reprodutora | n. f.

Máquina electromecânica que efectua a duplicação de cartões perfurados....


Processo de brocagem em que o accionamento do trépano se faz por meio de uma turbina colocada sobre aquele e accionado pela circulação das lamas....


pírcingue | n. m.

Perfuração na pele para uso de tachas ou enfeites....


tabuladora | n. f.

Máquina que serve para explorar os cartões perfurados....


teredo | n. m.

Molusco bivalve, acéfalo e alongado, que vive em madeiras submersas, por exemplo, de embarcações ou estacas, perfurando-as....


electrocalha | n. f.

Conduta metálica rígida perfurada, destinada à distribuição, geralmente horizontal, de fios e cabos eléctricos....


chuveiro | n. m.

Chuva repentina e passageira....


craniótomo | n. m.

Instrumento com que se faz a perfuração do crânio....


holerite | n. m.

O mesmo que contracheque....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se esta sentença está correta: Há um tempo atrás.
Se a dúvida se relacionar com o uso de atrás com o verbo haver a indicar tempo decorrido, poderá consultar a resposta há alguns anos atrás. Se se tratar de uma hesitação entre a forma do verbo haver e outras palavras com som idêntico ou semelhante (ex.: à, a), poderá consultar as respostas há muito tempo/a muito tempo ou à ou há?.



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.


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