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penhores

Num tempo passado (ex.: penhora preteritamente realizada)....


gage | n. m.

Objecto que se dá como garantia de pagamento de uma dívida....


gancho | n. m.

Ferro curvo de que se suspende ou com que se agarra alguma coisa....


garantia | n. f.

Fiança; caução; penhor; o que é garantido (por um acto qualquer)....


penhora | n. f.

O acto de penhorar....


penhorista | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo a penhores ou a prestamistas....


penhor | n. m.

Objecto de valor que se dá ou se toma para segurança de alguma dívida ou contrato....


arresto | n. m.

Medida preventiva que consiste na apreensão judicial de bens como garantia do pagamento de dívida ao credor arrestante (ex.: arresto de contas bancárias; arresto de um imóvel)....


cautela | n. f. | interj.

Cuidado para evitar maus resultados....


preguista | n. 2 g.

Pessoa que tem casa de penhores....


arca | n. f. | n. f. pl.

Casa de penhores....


apenhar | v. tr.

Dar ou pôr em penhor....


desempenhar | v. tr. | v. pron.

Cumprir (missão, encargo, etc.)....


empenhar | v. tr. | v. pron.

Dar como segurança de uma dívida ou contrato; dar ou pôr em penhor....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


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