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pelejam

embestado | adj.

Armado com besta; disposto para a peleja....


renhido | adj.

Que é disputado ou travado com muita intensidade ou ferocidade (ex.: debate renhido; disputa renhida; eleições renhidas)....


aloite | n. f.

Luta, peleja....


arqueiro | n. m.

Aquele que faz ou vende arcos....


pugna | n. f.

Combate; peleja; luta....


peleia | n. f.

O mesmo que peleja....


gladiador | n. m. | adj.

Homem que, na arena dos anfiteatros, combatia contra outros homens ou contra feras....


rinha | n. f.

Briga de galos....


rota | n. f.

Combate; peleja....


lide | n. f.

Combate, luta, peleja....


desafio | n. m.

Acto de desafiar....


lite | n. f.

Combate, luta, peleja....


pelejador | adj. n. m.

Que ou aquele que peleja....


decertar | v. intr.

Pelejar, lutar, contender, pugnar....


lutar | v. tr. e intr.

Travar luta....


pelear | v. intr.

Disputar, brigar, pelejar....


pelejar | v. intr. | v. tr.

Batalhar, combater, brigar....


pugnar | v. intr.

Combater; pelejar; lutar....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho visto e utilizado com frequência a palavra contratualização; no entanto, não sei se a mesma realmente existe em português ou se provém de outra língua qualquer.
O substantivo contratualização é uma derivação do verbo contratualizar. Estas duas palavras seguem as regras de boa formação na língua portuguesa, pois a palavra contratualizar é formada com adjunção do sufixo -izar ao adjectivo contratual, formando um verbo com o significado aproximado de “dar carácter contratual” ou “estabelecer de forma contratual”. A palavra contratualização corresponde, por sua vez, à adjunção do sufixo -ção ao verbo, designando o “acto ou efeito de contratualizar”. Ambas as palavras usam dois sufixos (-izar e -ção) de alta produtividade em português na formação de neologismos (seguem o mesmo paradigma, por exemplo, dos pares actualizar/actualização, conceptualizar/conceptualização, visualizar/visualização) e uma pesquisa em corpora e motores de busca na internet evidencia o seu uso muito divulgado.

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