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partícula

apassivante | adj. 2 g.

Que apassiva (ex.: partícula apassivante)....


Que reduplica: a partícula re é reduplicativa em refazer, ressoar....


Diz-se de toda a partícula constitutiva do átomo....


interpartículas | adj. 2 g. 2 núm.

Que acontece ou se realiza entre partículas (ex.: forças interpartículas, interacção interpartículas)....


Relativo às propriedades magnéticas resultantes de partículas ou corpos que rodam sobre si mesmos....


sestónico | adj.

Relativo ao séston ou ao conjunto formado pelas partículas vivas ou inorgânicas que se encontram em suspensão na água....


infectivo | adj.

Que causa ou tem capacidade de causar infecção (ex.: baixo potencial infectivo; partículas infectivas)....


FFP | adj. 2 g.

Diz-se de dispositivo que cobre parte da face e filtra gases, vapores, partículas de pó fino ou agentes infecciosos ou tóxicos (ex.: máscara FFP; respirador FFP)....


argueiro | n. m.

Partícula que entra no olho acidentalmente....


chispa | n. f.

Partícula luminosa que salta de um corpo incandescente....


concreção | n. f.

Reunião de partes ou de partículas formando um corpo sólido....


conectivo | adj. | n. m.

Palavra ou partícula que serve para fazer a ligação entre frases ou partes de frases....


miuçalha | n. f. | n. f. pl.

Partícula fragmentada....


protão | n. m.

Partícula carregada positivamente, um dos constituintes do núcleo dos átomos....


purpurina | n. f.

Pó corante, composto de pequenas partículas metálicas ou plásticas, usado geralmente com óleo para impressões brilhantes, trabalhos manuais, maquilhagem, etc....


kaon | n. m.

Cada uma das quatro partículas subatómicas que correspondem a quatro mesões instáveis....


sol | n. m.

Substância coloidal em que há dispersão de pequenas partículas sólidas num líquido....


preão | n. m.

Partícula hipotética, constituinte dos quarks e dos leptões....


virião | n. m.

Partícula viral infecciosa....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).


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