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ossada

abertona | n. f.

Curva que liga horizontalmente um vau à ossada, na maior largura do navio....


ossada | n. f.

Grande porção de ossos....


ossaria | n. f.

Casa ou lugar onde se guardam ossadas de defuntos....


ossário | n. m.

Casa ou lugar onde se guardam ossadas de defuntos....


ossatura | n. f.

Conjunto de ossos de animal....


ossuário | n. m.

Casa ou lugar onde se guardam ossadas de defuntos....


relicário | n. m.

Caixa ou cofre, bolsa ou caixilho, onde se guardam relíquias dos santos....


esqueleto | n. m.

Conjunto completo dos ossos do corpo dos animais vertebrados....


carneiro | n. m.

Depósito de ossadas exumadas dos cemitérios....


cavername | n. m.

Conjunto das cavernas do navio....


orgadura | n. f.

Conjunto de ossos descarnados de um cadáver....


orgada | n. f.

Conjunto de ossos descarnados de um cadáver....


apostura | n. f. | n. f. pl.

As últimas peças das balizas e madeiros de encher que formam a ossada superior à cinta do navio....


mortuária | n. f. | n. f. pl.

Casa ou lugar onde se guardam ossadas de defuntos. (Mais usado no plural.)...


leirão | n. m.

Terreno delimitado, num cemitério, destinado a um agrupamento de sepulturas (ex.: o município vai proceder à exumação das ossadas no leirão n.º 3 do cemitério municipal)....


osso | n. m. | n. m. pl.

Parte dura e sólida que forma a armação do corpo dos vertebrados....



Dúvidas linguísticas



Como se designa algo que escraviza? Os termos escravizante e escravizador não aparecem no dicionário.
Nenhum dicionário regista de modo exaustivo o léxico de uma língua e o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) não é excepção. Apesar de não se encontrarem registadas no DPLP, as palavras escravizador e escravizante podem ser encontradas noutros dicionários de língua portuguesa com o significado “que escraviza”.

Estas duas palavras são formadas com dois dos sufixos mais produtivos do português (-ante e -dor), pelo que é sempre possível formar correctamente novas palavras com estes sufixos (normalmente a partir de verbos) que não se encontram registadas em nenhum dicionário.




Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.


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