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ofensivo

chocante | adj. 2 g.

Que fere; desagradável, ofensivo....


exulcerante | adj. 2 g.

Doloroso; ofensivo; que fere moralmente....


ofensivo | adj.

Que ofende; agressivo....


pontudo | adj.

Áspero, ofensivo....


amargo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Duro, ofensivo....


remoque | n. m.

Dito picante que disfarçadamente encerra uma intenção repreensiva, ofensiva ou maliciosa....


tridente | adj. 2 g. | n. m.

Conjunto de três jogadores que actuam em conjunto numa equipa (ex.: tridente defensivo; tridente ofensivo)....


sobrenome | n. m.

Nome que se acrescenta ao nome de baptismo; nome de família....


tabuísmo | n. m.

Palavra ou expressão considerada grosseira, obscena ou ofensiva....


bujarrona | n. f.

Dito ofensivo ou ultrajante....


pornofonia | n. f.

Palavra ou locução cujo significado está relacionado com conteúdo sexual explícito, geralmente considerada grosseira, obscena ou ofensiva....


lança | n. f. | n. 2 g.

Arma ofensiva formada por uma haste que tem na extremidade um ferro pontiagudo....


cúneo | n. m.

Cofre ou acixa de jóias....


coice | n. m.

Pancada ofensiva e defensiva dos equídeos com as patas....



Dúvidas linguísticas



Quero saber se a palavra sarro é oxítona ou paroxítona.
A palavra sarro é uma palavra grave ou paroxítona, pois tem o acento de intensidade na penúltima sílaba (foneticamente a sílaba acentuada é ['sa]; na divisão silábica para translineação, a sílaba é sar-).



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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