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míssil

Relativo a mísseis ou à missilística (ex.: ameaça missilística; programa missilístico; tecnologia missilística)....


anti-radar | adj. 2 g. 2 núm.

Que se destina a causar interferências ou a não ser detectado nos radares (ex.: avião anti-radar; mísseis anti-radar; revestimento anti-radar)....


rastreio | n. m.

Medição ou acompanhamento de distâncias ou de movimento de veículo, satélite, míssil ou afim....


anti-satélite | adj. 2 g. 2 núm. | n. m.

Que se destina à destruição de satélites artificiais (ex.: arma anti-satélite; mísseis anti-satélite)....


silo | n. m.

Tulha subterrânea, impermeável, onde se conservam forragens verdes, cereais, etc....


rastreamento | n. m.

Medição ou acompanhamento de distâncias ou de movimento de veículo, satélite, míssil ou afim....


aerospaço | n. m.

Espaço que está por cima de um território e que está na sua jurisdição....


espaço | n. m. | adj.

Área que está no intervalo entre limites....


V2 | n. f.

Bomba autopropulsionada, de grande raio de acção, empregada pelos Alemães em 1944 e 1945. (A V2 é a precursora dos mísseis modernos.)...


missilismo | n. m.

Técnica de construção de modelos reduzidos de mísseis....


Estudo ou técnica relativos à construção ou ao uso dos mísseis....


vector | n. m. | adj. 2 g. n. m.

Veículo (bombardeiro, submarino ou míssil, por exemplo) portador de uma carga explosiva, nomeadamente nuclear....


míssil | n. m. | adj. 2 g.

Projéctil com motor de propulsão, não pilotado, que se pode deslocar acima da superfície terrestre....


lança-mísseis | adj. 2 g. 2 núm. n. m. 2 núm.

Diz-se de ou dispositivo usado para disparar mísseis (ex.: helicópteros lança-mísseis; o projéctil foi disparado por um lança-mísseis portátil)....


arma | n. f. | n. f. pl.

Termo genérico que designa qualquer arma que utiliza a energia nuclear (ex.: as armas nucleares compreendem as armas atómicas ou de fissão e as armas termonucleares ou de fusão e podem empregar diversos vectores como bomba de avião, obus, míssil ou foguete)....


rampa | n. f.

Terreno, caminho ou rua com inclinação....


carro | n. m.

Veículo de rodas para transporte de pessoas ou mercadorias (ex.: carro de bois)....


euromíssil | n. m.

Míssil nuclear estabelecido na Europa....


antimíssil | adj. 2 g. 2 núm. | n. m.

Que se destina a proteger de mísseis (ex.: sirenes antimíssil; sistema de defesa antimíssil)....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Gostaria de saber se as palavras escritas em letras maiúsculas são acentuadas. Ex.: ÁRVORE.
Na ortografia portuguesa, as palavras têm a mesma acentuação independentemente de serem grafadas com letras maiúsculas ou minúsculas. Assim, se pretender escrever árvore, ébano, ímpeto, óbito, único com inicial maiúscula ou totalmente em maiúsculas, deverá escrever Árvore ou ÁRVORE, Ébano ou ÉBANO, Ímpeto ou ÍMPETO, Óbito ou ÓBITO ou Único ou ÚNICO.

O texto do Acordo Ortográfico, que regula a ortografia do português europeu e que tem regras específicas para o uso de maiúsculas nas bases XXXIX a XLVII, não refere explicitamente este assunto, mas o próprio texto legal contém sempre acentos em maiúsculas, nomeadamente em palavras como "MINISTÉRIO", "Ámon", "Áustria-Hungria", "Nun'Álvares", "Índias" ou no nome do Presidente da República em 1945, "ANTÓNIO ÓSCAR DE FRAGOSO CARMONA".

Outras ortografias de línguas românicas próximas do português, como o espanhol ou o francês, têm o mesmo comportamento. A Real Academia Española (Ortografía de la Lengua Española, Madrid: Editorial Espasa Calpe, 1999, p. 53) refere explicitamente que as maiúsculas levam acento e que a Academia nunca estabeleceu uma norma em sentido contrário. Quanto ao francês, a tradição escolar costuma ensinar que as maiúsculas podem não ser acentuadas, não sendo essa, no entanto, a posição da Académie Française, que recomenda o uso sistemático das maiúsculas acentuadas; também a União Europeia, no Código de Redacção Interinstitucional relativo ao francês postula que as maiúsculas são, em princípio, sempre acentuadas (http://publications.europa.eu/code/fr/fr-240203.htm).


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