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monteiro

mor | adj.

Usa-se ligado por hífen ao nome que qualifica para indicar superioridade hierárquica ou chefia (ex.: o monteiro-mor é o chefe dos monteiros)....


montaraz | adj. 2 g. | n. m.

Relativo a monte ou a montanha....


montaria | n. f.

Ofício de monteiro de coutada....


monteira | n. f.

Caçadora de monte....


monteiro | n. m. | adj.

De monteiro ou da montaria....


veador | n. m.

Pessoa que caça nos montes....


monteador | adj. n. m.

Que ou aquele que caça nos montes; monteiro....


apupar | v. tr. | v. intr.

Tocar (a reunir os monteiros)....


Ave procelariiforme (Hydrobates monteiroi) da família dos hidrobatídeos, endémica dos Açores....


monteiro-mor | n. m.

Oficial da casa real que superintendia nas caçadas e coutadas reais....


Ave gruiforme (Tockus monteiri) da família dos bucerotídeos....


monteirito | n. m.

Designação dada a várias aves passeriformes da família dos traupídeos, do género Poospiza....


monteirinha | n. f.

Designação dada a várias espécies de aves passeriformes da família dos traupídeos, em especial dos géneros Poospiza.Designação dada a várias aves passeriformes da família dos traupídeos, do género Poospiza, Microspingus e Poospizopsis....


Ave passeriforme (Malaconotus monteiri) da família dos malaconotídeos....


tempo | n. m.

Tempos muito antigos ou antiquados, desactualizados (ex.: casa com paredes do tempo do Onça). [Em alusão ao capitão Luiz Vahia Monteiro, governador do Rio de Janeiro (1725-1732), que ganhou o cognome de "O Onça" devido ao seu comportamento violento.]...



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é o adjectivo de pedra.
Poderá utilizar como adjectivo relativo a pedra ou com características de pedra a palavra pétreo ou, menos usadas, as palavras petroso ou sáxeo.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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