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montaria

A forma montariapode ser [primeira pessoa singular do condicional de montarmontar], [terceira pessoa singular do condicional de montarmontar] ou [nome feminino].

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montaria1montaria1
( mon·ta·ri·a

mon·ta·ri·a

)


nome feminino

1. [Caça] [Caça] Acto de correr caça grossa, de caçar, fazendo convergir um animal para um ponto dado.

2. [Caça] [Caça] Lugar onde se persegue caça grossa.

3. [Caça] [Caça] Animal a que se faz essa perseguição para caçar.

4. Ofício de monteiro de coutada.

5. Grupo de monteiros.

6. [Caça] [Caça] Arte de caçar.

7. [Figurado] [Figurado] Perseguição de muitos, geralmente com apupos, contra alguém. = ASSUADA

etimologiaOrigem etimológica: monte + -aria.
montaria2montaria2
( mon·ta·ri·a

mon·ta·ri·a

)


nome feminino

1. [Militar] [Militar] Provisão ou reforço de cavalos para o exército. = REMONTA

2. [Brasil] [Brasil] Animal que se pode montar ou cavalgar. = CAVALGADURA, MONTADA

3. [Brasil] [Brasil] Sela geralmente usada por mulheres.

4. [Brasil] [Brasil] Saia comprida usada por mulheres para montar a cavalo. = AMAZONA

5. [Brasil] [Brasil] Pessoa que monta um cavalo em corridas. = JÓQUEI

6. [Brasil: Amazónia] [Brasil: Amazônia] Pequena canoa, feita a partir de um tronco escavado.

etimologiaOrigem etimológica: montar + -ia.
montarmontar
( mon·tar

mon·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Colocar-se a cavalo sobre (ex.: montar uma cavalgadura).

2. Sentar-se, ficando com o assento entre as pernas (ex.: montar um ramo da árvore). = ESCARRANCHAR

3. Pôr em cima de; colocar sobre.

4. Proporcionar o que é preciso a.

5. Prover, sortir.

6. Poder encerrar ou abranger.

7. Fundar, estabelecer.

8. Organizar.

9. Armar.

10. Proceder à armação de.


verbo intransitivo

11. Cavalgar.

12. Importar, valer.

13. Ascender.

14. Cobrir o lanço (em leilão).


verbo pronominal

15. Pôr-se a cavalo.

montariamontaria

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Dúvidas linguísticas



Na frase ceámos à lareira que a noite estava fria, qual é a função desempenhada pela palavra que?
Na frase em análise, a palavra que desempenha a função de conjunção subordinativa causal, pois liga duas orações, exprimindo que a causa da oração principal ou subordinante (ceámos à lareira) decorre do que está explicado na subordinada (que a noite estava fria). Nesta frase, a conjunção que é substituível por outras conjunções causais, como porque ou pois (ceámos à lareira, porque a noite estava fria; ceámos à lareira, pois a noite estava fria), ou por outras locuções conjuncionais, como as locuções uma vez que ou visto que (ceámos à lareira, uma vez que a noite estava fria; ceámos à lareira, visto que a noite estava fria).



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.