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monitor

monitor | n. m.

Pessoa encarregada do ensino e da prática de certos desportos (ex.: monitor de ginástica)....


monitorado | n. m.

Formação para a função de monitor....


monitoria | n. f.

Cargo ou função de monitor....


mouse | n. m.

Dispositivo que se liga ao computador e que serve para transmitir ordens por botões e alterar a posição do cursor sobre o monitor do computador. (Equivalente no português de Portugal: rato.)...


videojogo | n. m.

Jogo de computador ou de consola, para jogar utilizando uma televisão ou um monitor....


Sistema dotado de câmaras, monitores e tecnologia que permite visualizar a repetição de imagens de um evento desportivo, possibilitando a assistência em tempo real à equipa de arbitragem em campo....


Sistema dotado de câmaras, monitores e tecnologia que permite visualizar a repetição de imagens de um evento desportivo, possibilitando a assistência em tempo real à equipa de arbitragem em campo....


LCD | adj. 2 g. 2 núm. n. m.

Diz-se de ou ecrã fino que contém cristal líquido entre duas lâminas transparentes de vidro....


videocassete | n. f. (PT) / n. m. (BR)

Cassete constituída por uma banda magnética que pode ser registada com imagem e som e lida num aparelho ligado a uma televisão ou monitor; cassete de vídeo....


cursor | n. m. | adj. n. m.

Sinal que indica num monitor (de computador, telemóvel) o local onde vai ocorrer determinada operação....


dpi | símb.

Medida de resolução do output na impressora ou em monitores....


apagar | v. tr., intr. e pron. | v. tr. e pron. | v. intr. e pron.

Fazer parar ou interromper-se o fluxo energético que garante o funcionamento de algo (ex.: apague o esquentador antes de sair de casa; a tecla prendeu e o monitor do computador apagou; a televisão não se apaga sozinha)....


monitorizar | v. tr.

Acompanhar por meio de monitor....


monitorar | v. tr.

O mesmo que monitorizar....


Que é relativo a ou que envolve muitos parâmetros (ex.: avaliação multiparamétrica; monitor multiparamétrico)....


Relativo a tonometria (ex.: curva tonométrica; monitor tonométrico)....


Relativo a osciloscópio (ex.: monitor osciloscópico; sonda osciloscópica)....


escala | n. f.

Exposição de níveis de cinzentos entre preto e branco (ex.: um monitor de cinzentos é capaz de mostrar diferentes píxeis de cinzento, assim como píxeis pretos e brancos, mas a mesma escala de cinzentos não consegue diferenciar píxeis de cor)....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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