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microscópico

coloidal | adj. 2 g.

Que tem a aparência e a transparência da cola....


Que tem uma estrutura com componentes minerais tão finos que não se conseguem identificar no exame microscópico normal (ex.: quartzo criptocristalino, sílica criptocristalina)....


emulsão | n. f.

Preparação obtida por divisão de um líquido em glóbulos microscópicos no meio de um outro líquido com o qual não é miscível....


melanose | n. f.

Cogumelo microscópico parasita da videira....


protozoário | adj. | n. m. | n. m. pl.

Grupo de animais, quase todos microscópicos, de corpo unicelular ou formado por uma colónia de células iguais entre si, como os esporozoários, os flagelados, os infusórios e os rizópodes....


micuim | n. m.

Parasita microscópico do Brasil que, introduzindo-se na pele humana, causa nela uma comichão intolerável....


microventosa | n. f.

Ventosa muito pequena ou microscópica (ex.: adesivo com microventosas)....


eutelia | n. f.

Propriedade dos animais, geralmente microscópicos, que têm o corpo constituído por um número fixo de células após o estado de maturidade....


dorífora | n. f.

Coleóptero microscópico que rói a batata....


fixação | n. f.

Operação pela qual um tecido vivo é morto por um fixador antes do seu exame microscópico....


mucuim | n. m.

Parasita microscópico do Brasil que, introduzindo-se na pele humana, causa nela uma comichão intolerável....


rotatório | adj. | n. m.

Animal microscópico com o corpo alongado e uma extremidade com cílios que se assemelham a duas rodas de engrenagem que giram em sentidos contrários para capturar alimentos....


rotífero | adj. | n. m. | n. m. pl.

Grupo de animais microscópicos com o corpo alongado e uma extremidade com cílios que se assemelham a duas rodas de engrenagem que giram em sentidos contrários para capturar alimentos....


parvovírus | n. m. 2 núm.

Designação dada a vários vírus, geralmente de tamanho microscópico muito reduzido, causador de doenças (parvoviroses) em alguns animais....


meiofauna | n. f.

Conjunto de animais invertebrados de dimensão microscópica que vivem geralmente nos fundos dos meios aquáticos e cujo tamanho pode ser determinado pelos organismos que passam por uma malha de 1 milímetro de abertura e ficam retidos numa de 0,04 milímetros (ex.: meiofauna marinha)....


microárea | n. f.

Área microscópica ou área muito pequena....


cilindro | n. m.

Corpo roliço de diâmetro igual em todo o seu comprimento....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Tenho uma dúvida acerca de uma conjugação perifrástica. Para exprimir a necessidade ou obrigatoriedade de praticar uma acção utiliza-se ter que ou ter de? Ou estão ambos correctos?
Em termos semânticos, as duas construções são usadas para designar a necessidade ou obrigatoriedade (e estão registadas em dicionários, nomeadamente no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências/Verbo, na edição portuguesa do Dicionário Houaiss, do Círculo de Leitores ou no Dicionário Aurélio, da Ed. Nova Fronteira). No entanto, a construção ter que é considerada por vezes como uma construção menos indicada, talvez por ser mais recente na língua.

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