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medroso

receoso | adj.

Tímido; medroso; acanhado, irresoluto....


temido | adj.

Medroso, tímido....


timorato | adj.

Tímido, medroso, acanhado, vergonhoso....


inanimado | adj. | n. m.

Ladrão medroso....


cobardolas | n. 2 g. 2 núm.

Pessoa que se assusta muito facilmente ou tem medo de muita coisa....


herói | n. m.

Pessoa de grande coragem ou autora de grandes feitos....


tilicas | n. 2 g. 2 núm.

Pessoa medrosa, tímida....


boiola | n. m.

Indivíduo fraco ou medroso....


poltrão | adj. | n. m.

Cobarde, medroso, pusilânime....


arrojado | adj. | n. m.

Que se arremessou ou arrojou....


cagão | adj. n. m. | n. m.

Que ou aquele que tem diarreia ou que defeca muito....


cagarolas | adj. 2 g. 2 núm. n. 2 g. 2 núm.

Diz-se de ou indivíduo medroso, que se assusta com qualquer coisa....


choninhas | adj. 2 g. 2 núm. n. 2 g. 2 núm.

Que ou quem é magro e enfezado....


chibante | adj. 2 g. n. m.

Que ou o que tem ares de valentão....


coninhas | adj. 2 g. 2 núm. n. 2 g. 2 núm. | n. m. 2 núm.

Que ou o que demonstra medo ou se deixa dominar por ele....



Dúvidas linguísticas



Será que me poderiam ajudar a perceber qual é o origem etimológica mais provável da palavra (apelido) Malafaia?
No Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., Lisboa: Livros Horizonte, 3 vol., 2003), de José Pedro Machado, regista-se a hipótese de o apelido Malafaia poder estar relacionado com o topónimo Malafaia (concelho de Arruda dos Vinhos, distrito de Lisboa); este último, por sua vez, é de origem obscura.



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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