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matutará

matutice | n. f.

Qualidade, modos de matuto....


tuta-e-meia | n. f.

Pouco valor, preço baixo ou pouco dinheiro (ex.: pagou uma tuta-e-meia pelo carro; ficaram com a casa por tuta-e-meia)....


caiçara | n. f. | n. m. | n. 2 g.

Cerca de protecção à volta de uma aldeia indígena....


tapiocano | n. m.

Caipira, tabaréu, matuto....


saquarema | n. m.

Designação antiga de sectário do partido conservador, na época do Império, no Brasil....


jeca | adj. n. m.

Caipira, matuto....


Pouco valor, preço baixo ou pouco dinheiro....


amatutar | v. pron.

Fazer-se matuto....


aparafusar | v. tr. e intr.

Segurar com parafusos....


malucar | v. intr.

Tornar-se ou estar maluco....


minhocar | v. tr. e intr.

Pensar muito sobre algo....


trabalhar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. intr.

Dar determinada forma a (ex.: trabalhar a madeira)....


pioca | n. f. | n. 2 g.

Cova ou cavidade (ex.: a cascata tem várias piocas onde podemos tomar banho)....


maratimba | n. 2 g.

Pessoa que vive fora das grandes cidades e tem modos considerados rústicos, simples, grosseiros ou incultos....


caipira | adj. 2 g. n. 2 g. | adj. 2 g. | n. 2 g.

Que ou quem mora no campo, na roça....


matuto | adj. | adj. n. m.

Que é relativo ao mato....


casaca | n. f. | n. m. | adj. 2 g. n. 2 g.

Peça de roupa masculina, composta por um casaco com duas abas compridas atrás, usada como traje de cerimónia....



Dúvidas linguísticas



Utilizo com frequência o corrector linguístico, constituindo este uma importante ferramenta de trabalho. Constatei que, ao contrário do que considerava, a palavra pátio tem esta ortografia, e não páteo. Gostaria que me informassem se existiu algum acordo ortográfico recente ou se, pelo contrário, a ortografia actual sempre foi a correcta.
Já no texto da base IX do Acordo Ortográfico de 1945 (e na base V do Acordo Ortográfico de 1990), é referida a forma pátio, pelo que esta é a única forma considerada correcta.

É no entanto algo frequente a utilização da forma páteo, nomeadamente em estabelecimentos comerciais; esta forma pode ser considerada uma grafia mais antiga, de uma altura em que as convenções ortográficas ainda não tinham estabilizado a grafia do português.




Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).


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