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mastaréu

arreigada | n. f. | n. f. pl.

Cabos que passam da enxárcia dos mastaréus pelas gáveas a prender nos ovéns da enxárcia....


caíque | n. m.

Barco de navegação costeira, com dois mastros sem mastaréus....


mastreação | n. f.

Conjunto dos mastros e mastaréus da embarcação....


pega | n. f.

Peça que, no alto do mastro, serve para enfiar o mastaréu....


soco | n. m.

Parte do mastaréu, imediatamente superior à pega, onde descansa o enxertário da gávea....


troça | n. f.

Cabo que segura as antenas do mastro ou mastaréu....


andarivelo | n. m.

Cabo para içar e arriar mastaréus, etc....


cúter | n. m.

Pequeno navio de um só mastro e mastaréu, muito leve e rápido....


gávea | n. f.

Mastaréu que encaixa acima do mastro grande....


romã | n. f.

Parte mais grossa do mastro ou mastaréu....


caíco | n. m.

Barco de navegação costeira, com dois mastros sem mastaréus....


antena | n. f.

Qualquer verga ou mastaréu sobressalente....


enxertário | n. m.

Conjunto dos cabos que atracam as vergas aos mastaréus....


enxárcia | n. f.

Conjunto de todos os cabos de um navio que seguram os mastros e mastaréus....


escuna | n. f.

Embarcação de dois mastros, velas latinas, verga só avante e sem mastaréu de joanete....


garlindéu | n. m.

Aro, no topo do mastro, em que se enfia o mastaréu, os cadernais das adriças, etc....


machado | n. m.

Instrumento para picar mastros, mastaréus, etc....


abicar | v. tr. e intr. | v. tr.

Enfiar (tratando-se de mastaréus, etc.)....


aparelhar | v. tr.

Pôr as velas, mastaréus e vergas em embarcação....



Dúvidas linguísticas



Tenho sempre uma dúvida: utiliza-se crase antes de pronomes demonstrativos como esse, essa, esta, este?
A crase é a contracção de duas vogais iguais, sendo à (contracção da preposição a com o artigo definido a) a crase mais frequente. Para que se justifique esta crase é necessário que haja um contexto em que estejam presentes a preposição a e o artigo a (ex.: A [artigo] menina estava em casa; Entregou uma carta a [preposição] uma menina; Entregou uma carta à [preposição + artigo] menina). Ora, os pronomes demonstrativos não coocorrem com preposições (ex.: Esta menina estava em casa; *A [artigo] esta menina estava em casa; Entregou a carta a [preposição] esta menina; *Entregou a carta à [preposição + artigo] esta menina; o asterisco indica agramaticalidade), pelo que não poderá haver crase antes de artigos demonstrativos, mas apenas a ocorrência da preposição, quando o contexto o justifique.

Além do que foi dito acima, é de referir que pode haver crase com um artigo demonstrativo começado por a- (ex.: Não prestou atenção àquilo [preposição a + pronome demonstrativo aquilo]), mas trata-se da contracção da preposição a com a primeira vogal do pronome demonstrativo (ex.: àquele, àqueloutro, àquilo).




Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).


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