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mancebo

arranjinho | n. m.

Combinação para entrevista amorosa....


zagal | n. m.

Guardador de gado....


voluntário | adj. | n. m.

Mancebo que assenta praça e que serve voluntariamente....


efebo | n. m.

Rapaz que já entrou na puberdade....


manceba | n. f.

Mulher amancebada; concubina....


mancebia | n. f.

Conjunto dos mancebos ou dos jovens....


mancebo | n. m. | adj.

Homem muito moço; rapaz....


Apresentação de mancebos apurados para o serviço militar, nas unidades a que são destinados e em data determinada....


fêmea | n. f. | adj. 2 g.

Qualquer animal do sexo feminino....


guarda-mancebos | n. m. 2 núm.

Cada um dos cabos que servem de corrimão de corda ao longo do gurupés ou ao longo da borda da embarcação....


hastapura | n. f.

Lança sem ferro com que se premiavam os mancebos que se distinguiam no primeiro combate....


moleque | n. m. | adj. 2 g. n. 2 g. | adj. 2 g.

Menino ou rapaz negro....


rapaz | adj. 2 g. | n. m.

Que rouba ou tem o hábito de roubar....


galã | n. m.

Actor que faz o papel de mancebo apaixonado....


Palavras de Anquises, a propósito de Marcelo, em que reclama flores para cobrir o túmulo do infortunado mancebo....


Inscrição dos mancebos em idade de cumprir o serviço militar....


mancebil | adj. 2 g.

Relativo a mancebo....



Dúvidas linguísticas



Relativamente às entradas e co- do dicionário, tenho duas dúvidas que gostaria me pudessem esclarecer:
1.ª Em que base do Acordo Ortográfico de 1990 se especifica que as contrações deixam de levar acento grave?
2.ª Se co- leva hífen antes de h, por que motivo é coabitação e não pode ser coerdeiro? Adicionalmente, creio que no Acordo Ortográfico de 1990 se estabelece que co é exceção, e não leva hífen antes de o.
Para maior clareza na nossa resposta às suas questões, mantivemos a sua numeração original:

1. Com o Acordo Ortográfico de 1990, o uso do acento grave em algumas contracções ficou mais restringido.
A Base XXIV do Acordo Ortográfico de 1945, que regia a ortografia portuguesa antes de o Acordo de 1990 entrar em vigor, admitia o acento grave na contracção da preposição a com o artigo definido ou pronome demonstrativo o (e suas flexões) e ainda “em contracções idênticas em que o primeiro elemento é uma palavra inflexiva acabada em a”. É neste contexto que se inseria o acento grave em contracções como prò (de pra, redução de para + o) ou (de ca, conjunção arcaica + o). Segundo o Acordo de 1990 (cf. Base XII), não estão previstos outros contextos para o acento grave para além da contracção da preposição a com as formas femininas do artigo ou pronome demonstrativo o (à, às) e com os demonstrativos aquele e aqueloutro e respectivas flexões (ex.: àquele, àqueloutra).

2. O prefixo co- deverá, como refere, ser seguido de hífen antes de palavra começada por h (cf. Base XVI, 1.º, a), como em co-herdeiro. A justificação para a ausência de hífen em coabitar, coabitação e derivados é o facto de estas palavras, segundo a informação etimológica à nossa disposição, derivarem directamente do latim e não se terem formado no português.

Relativamente à sua última afirmação, de facto, o prefixo co- constitui uma excepção à regra que preconiza o uso do hífen quando o segundo elemento começa pela mesma vogal em que termina o primeiro (cf. Base XVI, 1.º, b); Obs.); isto é, o prefixo co- não será seguido de hífen mesmo se o elemento seguintes começar por o (ex.: coobrigar, ao contrário de micro-ondas).




Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.


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