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madeiros

arrincão | n. m.

Madeiro que liga a parte superior do cunhal à cumeeira....


arrotadura | n. f.

Volta de cabo com que se liga um mastro a um madeiro para o tornar mais sólido....


barbião | n. m.

Cada um dos madeiros, anterior e posterior, que limitam o tabuleiro do carro de bois....


chaprão | n. m.

Pessoa malfeita de corpo, desgraciosa....


quaderna | n. f. | n. f. pl.

Conjunto de madeiros curvos que nascem da quilha e nos quais se pregam as tábuas que formam o costado do navio....


xeura | n. f.

Inclinação que se dá à face dos madeiros para sobre ela assentarem as tábuas do costado....


dormente | adj. 2 g. | n. m.

Que dorme....


picadeiro | n. m.

Cada um dos madeiros em que assenta a quilha da embarcação no estaleiro....


braçadeira | n. f.

Chapa de ferro que segura madeiros ou pedras da parede....


emenda | n. f.

Correcção (de erro, defeito ou falta)....


entremecha | n. f.

Madeiro que se põe de um ao outro costado de um navio alquebrado para o reforçar....


lenho | n. m.

Peça de madeira cortada da árvore....


tosamento | n. m.

Curva que descrevem os madeiros do navio de popa à proa, empurrando a parte central do casco para baixo e elevando as extremidades. [Por oposição a alquebramento.]...


madeiro | n. m.

Peça grossa de madeira; trave....


regeira | n. f.

Escora que sustenta um dos madeiros do fundo do navio, quando este é lançado à água....


solinhado | n. m.

Face do madeiro paralelo à xeura....


tranqueiro | n. m.

Cada um dos paus ou escoras que sustentam um madeiro que se vai serrar com serra braçal....


pródigo | adj. n. m. | n. m.

Que ou quem gasta de forma desmedida ou compromete as suas possibilidades económicas com gastos excessivos....


galivar | v. tr.

Tornar apropriado, dar o devido feitio a (um madeiro)....



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Gostaria de saber qual a pronunciação correcta para a palavra nome. A minha dúvida reside na leitura da letra o. É lida como um o aberto como por exemplo na palavra fome ou é lida como um o fechado como na primeira sílaba da palavra porto?
O o da palavra nome é geralmente pronunciado como o o da primeira sílaba de porto ou de boda, isto é, como vogal posterior semifechada. Existem dicionários, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa, Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário – Língua Portuguesa (Porto, Porto Editora, 2004), que possuem transcrição fonética, geralmente de acordo com a norma de Lisboa e do Centro, de quase todas as palavras a que dão entrada, pelo que poderão constituir um instrumento de apoio para a resolução de dúvidas como a que nos expôs.

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