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lírica

Que se opõe ao lírico ou aos cânones da poesia lirica....


gaforina | n. f.

Cabelo levantado sobre a testa....


lai | n. m.

Pequeno poema da Idade Média, narrativo ou lírico....


anacruse | n. f.

Sílaba que precede o ritmo de alguns versos líricos....


antilirismo | n. m.

Qualidade do que é antilírico....


cancioneiro | n. m.

Colecção de cantigas ou de antigas poesias (líricas e outras) em português, castelhano, galego, provençal, etc....


cantata | n. f.

Pequeno poema lírico para ser posto em música....


cantiga | n. f. | n. f. pl.

Poema da lírica medieval em que há um sujeito feminino que expressa o seu sofrimento de amor ou se dirige a um amante ausente....


elenco | n. m.

Relação ou lista do pessoal de uma companhia lírica ou dramática....


poema | n. m.

Texto de uma peça lírica, de uma ópera....


lírica | n. f.

Colecção de poesias líricas....


lírico | adj. | n. m.

Da lira....


pindarismo | n. m.

Imitação do estilo lírico de Píndaro....


gazal | n. m.

Género de poesia lírica, composta por dísticos e geralmente de temática amorosa, originário do Médio Oriente e Norte de África....


trovador | n. m.

Poeta provençal da Idade Média....


mirandino | adj. | adj. n. m.

Relativo a Francisco de Sá de Miranda (1481-1558), poeta português, à sua obra ou ao seu estilo (ex.: lírica mirandina; obra mirandina; soneto mirandino)....


silva | n. f.

Composição lírica (própria da poesia castelhana) em que o verso de dez sílabas alterna com o de seis sem rima certa e regular, admitindo até alguns versos soltos....


teatro | n. m.

Edifício onde se representam obras dramáticas, líricas ou coreográficas....



Dúvidas linguísticas



Apesar de ter lido as várias respostas sobre o assunto, ainda me restam duas dúvidas quanto ao hífen: carbo-hidrato ou carboidrato? Uma vez que contra-ataque tem hífen, o correto é escrever contra-indicação em vez de contraindicação?
A aposição prefixal de elementos de composição de palavras começadas por h suscita geralmente dúvidas, devido ao facto de as regras para a manutenção ou elisão do h não serem coerentes nem inequívocas.

Se com alguns elementos de formação o h se mantém (sempre antecedido de hífen, como em anti-higiénico, co-herdeiro ou sobre-humano), com outros, como é o caso de carbo-, a remoção do h é permitida. Sendo assim, e seguindo os critérios da tradição lexicográfica, deverá grafar-se carboidrato e não carbo-hidrato.

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, o elemento de composição contra- apenas se hifeniza quando precede elemento começado por vogal, h, r ou s (ex.: contra-argumento, contra-indicação, contra-harmónico, contra-reforma, contra-senha).

Com a aplicação do novo Acordo Ortográfico de 1990 (ver base II e base XVI), o elemento de composição contra- apenas se hifeniza quando precede elemento começado por h ou por a, a mesma vogal em que termina (ex.: contra-harmónico, contra-argumento), aglutinando-se nos restantes casos, havendo duplicação da consoante quando o elemento seguinte começa por r ou s (ex.: contraindicação, contrarreforma, contrassenha).




Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.


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