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lorpíssimo

alorpado | adj.

Um tanto lorpa; apalermado, aparvalhado....


beldroegas | n. m. 2 núm.

Pessoa considerada ingénua ou pouco inteligente....


chambas | n. m. 2 núm.

Homem lorpa e desajeitado....


tanganho | n. m.

Ramo seco de uma árvore (ex.: cortar os tanganhos)....


babanca | n. m.

Palerma, lorpa....


lorpice | n. f.

Qualidade ou acto de lorpa....


otário | adj. n. m.

Que ou o que é ingénuo, fácil de ser enganado....


trouxa | n. f. | adj. 2 g. n. 2 g.

Fardo de roupa (ex.: levava uma pequena trouxa de panos sujos)....


cretino | adj. n. m.

Que ou o que é raquítico e idiota; que ou o que sofre de cretinismo....


mané | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou o que revela pouca inteligência, que é ingénuo ou fácil de ser enganado (ex.: o pessoal é muito mané mesmo; deixem de ser manés, isso é brincadeira)....


morcão | adj. n. m. | n. m.

Que ou quem é preguiçoso ou sem iniciativa....


pastrana | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem mostra falta de delicadeza ou de educação....


lorpa | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é considerado demasiado ingénuo ou ignorante....


pascácio | adj. n. m.

Que ou quem se considera ter pouca inteligência....


pastrano | adj. n. m.

Que ou quem mostra falta de delicadeza ou de educação....


lapuz | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem vive no campo ou numa zona rural....


gamela | n. f. | n. m.

Vaso, geralmente de madeira, mais largo que alto e cuja boca tem maior diâmetro que o fundo....



Dúvidas linguísticas



Qual a diferença entre o numeral catorze e quatorze e porquê a diferença da escrita com o mesmo significado?
Não existe nenhuma diferença de significado entre catorze e quatorze, apenas uma diferença de adequação à realização fonética dessas palavras (a sílaba ca- de catorze pronuncia-se como a primeira sílaba de cavalo e a sílaba qua- de quatorze como a primeira sílaba de qualidade).

Ambas as palavras derivam do latim quattuordecim, mas a forma catorze sofreu a supressão de um fonema no interior da primeira sílaba (fenómeno a que se dá o nome de síncope).




Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).


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