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jorro

escarpa | n. f.

Talude ou declive de um fosso, do lado da muralha....


repuxo | n. m.

Jacto ou jorro de água que sai com força e se eleva alto para recair em forma de chuva....


borbotão | n. m.

Bolha de água que brota....


catadupa | n. f.

Queda estrondosa de água corrente....


ducha | n. f.

Jorro de água que se arremessa sobre o corpo, com fins higiénicos ou terapêuticos....


jorro | n. m.

Acto ou efeito de jorrar....


olheirão | n. m.

Nascente de água em jorro....


alambor | n. m.

Reforço que torna mais espessa e mais inclinada a parte inferior de uma muralha ou torre, construído para aumentar a estabilidade e dificultar o acesso à fortificação....


chuveiro | n. m.

Chuva repentina e passageira....


golfada | n. f.

Jorro de vómito....


espadana | n. f.

Jorro de líquido mais largo que grosso, que sai com força....


jorrada | n. f.

Acto ou efeito de jorrar....


cachão | n. m.

Conjunto de bolhas da água fervente....


enxurro | n. m.

Corrente ou jorro de imundícies....


escancear | v. tr.

Servir uma bebida, geralmente com um jorro alto entre um recipiente e outro (ex.: escancear sidra)....


jorrar | v. intr. | v. tr.

Sair em jorro....



Dúvidas linguísticas



"Lembro ainda que alguns médicos estão com o período 2006/2007 vencidos, necessitando o agendamento e regulamentarização destes o mais breve possível." Tenho dúvidas na palavra regulamentarização. Está correta? Eu acho que não.
Apesar de o substantivo regulamentarização se encontrar bem formado (trata-se da nominalização de regulamentarizar, neologismo verbal formado pela aposição do sufixo -izar ao adjectivo regulamentar), não se encontra registado em nenhum dos dicionários de língua portuguesa à nossa disposição, pelo que é preferível o uso do substantivo regulamentação, formado pela aposição do sufixo -ção ao verbo regulamentar.



Penso que há um erro no vosso conjugador quando consultamos o verbo ruir (presente do indicativo), quando confrontado com outro conjugador.
É muito frequente não haver consenso quanto à defectividade de um verbo e o caso do verbo ruir é paradigmático, divergindo as fontes de referência.

Das obras consultadas, o Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses (Lisboa: Texto Editores, 2007), o Dicionário Houaiss Eletrônico ([CD_ROM] versão 3.0, Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss / Objetiva, 2009), o Dicionário Aurélio ([CD_ROM] versão 6.0, Curitiba: Positivo Informática, 2009) e o Dicionário Houaiss de verbos da Língua Portuguesa (Rio de Janeiro: Objetiva, 2003) consideram este verbo como defectivo, isto é, não apresentam todas as formas do paradigma de conjugação a que o verbo pertence (neste caso, as formas da primeira pessoa do presente do indicativo, todo o presente do conjuntivo e as formas do imperativo que deste derivam).

O Dicionário de Verbos e Regimes, de Francisco FERNANDES (44.ª ed., São Paulo: Ed. Globo, 2001) cita Ernesto Ribeiro, que considera este verbo geralmente defectivo nas formas homófonas com formas do verbo roer, e as outras formas pouco usadas.

 A Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998) refere (p. 420), por outro lado, que o verbo ruir se conjuga pelo modelo regular de influir. É esta também a opção do Dicionário de Verbos Portugueses, da Porto Editora (Porto: Porto Editora, 1996).

Da informação acima apresentada se pode concluir que uma resposta peremptória a este tipo de questões é impossível e mesmo inadequada, estando a opção do Conjugador do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa justificada e secundada por sólidas referências. No entanto, qualquer verbo considerado defectivo pode ser hipoteticamente conjugado em todas as pessoas, pelo que as formas eu ruo ou que ele rua são possíveis.


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