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jazem

subjacente | adj. 2 g.

Que está ou jaz por baixo....


hic jacet | loc.

Primeiras palavras de uma inscrição tumular....


abandono | n. m.

Desprezo em que jazem as pessoas ou as coisas....


jacência | n. f.

Qualidade do que jaz ou é jacente....


jacente | adj. 2 g. | n. m.

Que jaz....


jaza | n. f.

Trave....


jazida | n. f.

Acto de jazer....


jazente | adj. 2 g. | n. f.

Que jaz....


jazido | adj. | n. m.

Que jaz....


descansar | v. tr. | v. intr.

Apoiar, assentar....


jazer | v. intr. | n. m.

Estar deitado ou prostrado....


repousar | v. tr.

Ficar inactivo depois de realizar um esforço ou trabalho; descansar....


subjazer | v. tr. e intr.

Estar por baixo ou estar subjacente (ex.: são raízes ancestrais que subjazem a estas cerimónias)....


jazimento | n. m.

Acto ou efeito de jazer....


gaza | n. f.

Tecido leve e transparente....


jazerão | n. m.

Cota de malha muito miúda....


jazerina | n. f.

Cota de malha muito miúda....


apodrecer | v. tr. e intr.

Tornar podre, corromper, estragar....


jazigo | n. m.

Lugar onde se sepulta um cadáver (ex.: já não se conseguiam ler os nomes nas lousas tumulares daqueles jazigos)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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