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iradíssima

escamado | adj.

Que se escamou; que ficou sem escamas....


infenso | adj.

Que se opõe a (ex.: normas infensas ao regulamento vigente)....


iracundo | adj.

Que demonstra um humor irascível ou é propenso à ira....


irado | adj.

Dominado pela ira....


assanhado | adj.

Que tem muita sanha (ex.: gato assanhado)....


azedo | adj. | n. m.

Acerbo ao paladar....


fulo | adj. | n. m.

Diz-se de mulato cuja cor da pele tende para o amarelado....


iroso | adj.

Cheio de ira....


sanhoso | adj.

Cheio de sanha (ex.: gestos sanhosos)....


endemoninhar | v. tr. | v. tr. e pron.

Meter o demónio no corpo de (alguém)....


expectorar | v. tr.

Expelir pela boca mucosidades ou outras matérias que obstruem os brônquios....


Que se enraiveceu ou que mostra raiva ou grande irritação....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se a palavra conscientizar existe. Temos tido algum debate sobre isso porque, apesar de muito usada, não consta aqui no dicionário.
O verbo conscientizar encontra-se registado no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Este verbo é formado através da adjunção do sufixo -izar (que é muito produtivo na formação de verbos) ao adjectivo consciente, para obter o significado "tornar consciente" ou "fazer perceber". Este verbo é sinónimo de consciencializar, que, por sua vez, se forma pela adjunção do mesmo sufixo -izar ao adjectivo consciencial (adjectivo pouco usado, que designa aquilo que é relativo à consciência). Pesquisas em corpora e motores de busca na internet parecem indicar que o verbo conscientizar é mais usado no Brasil e que o verbo consciencializar é mais usado em Portugal.



"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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