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invejásseis

Corresponde ao nosso adágio: «Quem é o teu inimigo? O oficial do mesmo ofício»....


ínvido | adj.

Que sente ou revela inveja....


inveja | n. f.

Desgosto pelo bem alheio....


cio | n. m.

Apetite sexual dos animais, especialmente das fêmeas, em determinadas épocas do ano....


ciúme | n. m.

Receio ou despeito de certos afectos alheios não serem exclusivamente para nós....


enveja | n. f.

O mesmo que inveja....


zelo | n. m. | n. m. pl.

Empenho solícito em procurar o bem próprio ou alheio....


zoilo | n. m.

Crítico presumido e mordaz, movido por inveja ou má vontade....


nojo | n. m.

Repulsão do estômago; repugnância; náusea....


mete-nojo | adj. 2 g. 2 núm. n. 2 g. 2 núm.

Que ou quem provoca inveja pela felicidade que aparenta ou por algo que possui (ex.: tinha um bronzeado mete-nojo; ela é uma mete-nojo, vai estar de férias o mês inteiro)....


invejoso | adj. n. m.

Que ou quem sente ou revela inveja....


ciar | v. tr.

Ter ciúmes de....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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