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intrujar

intrujice | n. f.

Acto ou efeito de enganar, intrujar (ex.: o indivíduo vive de intrujices)....


intruja | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou aquele que engana, que recorre a intrujices (ex.: não seja tão intruja; aquele sujeito é mesmo um intruja)....


intrujão | adj. n. m.

Que ou aquele que engana, intruja....


argolar | v. tr. | v. intr.

Falar muito, intrujar....


cinzar | v. tr.

Tornar ou ficar da cor da cinza....


intrujar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. intr.

Enganar por meio de intrujice, com astúcia....


intrujir | v. tr. e intr.

Alcançar com a inteligência ou com o entendimento....


vigarizar | v. tr.

Intrujar, lograr, ludibriar....


intrujado | adj.

Que se enganou ou intrujou....


ciganar | v. intr.

Viver ou comportar-se como cigano....


taboquear | v. tr. | v. intr.

Fazer cair em engano ou mentira....


endrominar | v. tr. e intr.

Fazer cair em logro ou mentira....


grupo | n. m.

Ser esperto; não se deixar enganar ou não cair em mentiras (ex.: ele queria intrujar-me, mas eu não papo grupos)....


lograr | v. tr. | v. tr. e pron. | v. intr.

Estar na posse de....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se, se eu escrever como escrevia anteriormente (com a ortografia anterior ao Acordo Ortográfico), está ortograficamente errado ou também é aceite? Exemplo: "correcto" ou "correto"? Qual deles está oficialmente? Ou estarão os dois?
Quando o novo Acordo Ortográfico estiver em vigor em Portugal, apenas a forma "correto" será considerada ortograficamente certa, correspondendo a forma "correcto" a uma grafia anterior à vigência do acordo, uma vez que este preconiza que não sejam escritas as consoantes que não são proferidas na chamada norma culta (base IV, 1.º, alínea b).
O utilizador da língua pode optar por utilizar a nova ortografia ou não, uma vez que não pratica qualquer ilícito contravencional, isto é, manter a ortografia anterior ao novo Acordo Ortográfico não tem qualquer consequência legal, mesmo após o período de transição de 6 anos previsto legalmente (em Portugal). No entanto, quando houver uma generalização da nova ortografia, nomeadamente na comunicação social e em contexto escolar, pode ser importante e útil a aprendizagem dessa nova ortografia por motivos sociais e profissionais. A partir de determinada altura, a noção de erro ortográfico vai abranger formas que actualmente são práticas correntes, da mesma forma que actualmente são considerados erros ortográficos práticas ortográficas alteradas pelo Acordo de 1945 (como diccionário ou sciência), ou pela alteração de 1973 (como pràticamente ou sòzinho).




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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