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insinuar

comportas | n. f. pl.

Artifício com que alguém se insinua no ânimo de outrem....


remoque | n. m.

Dito picante que disfarçadamente encerra uma intenção repreensiva, ofensiva ou maliciosa....


captação | n. f.

Emprego de meios astuciosos para se insinuar no ânimo de outrem ou para obter proveitos....


gorra | n. f.

Insinuar-se....


instilação | n. f.

Introdução de um líquido gota a gota....


subtil | adj. 2 g. | n. m.

Composto de partes finas, delgadas, ténues....


insinuador | adj. n. m.

Que ou aquele que (se) insinua....


fadinho | n. m.

Fado breve ou ligeiro....


inspiração | n. f.

Movimento pelo qual se leva o ar aos pulmões....


ricochete | n. m.

Salto que dá uma pedra chata quando é atirada à água quase horizontalmente....


aboquejar | v. tr.

Insinuar uma coisa, dá-la a entender....


coar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Insinuar-se....


filtrar | v. tr. e intr.

Insinuar, incutir (lentamente)....


inculcar | v. tr. | v. pron.

Fazer-se aceitar; impor-se; insinuar-se....




Dúvidas linguísticas



Pretendo saber o significado de res extensa e ego cogitans.
Res extensa e ego cogitans (ou res cogitans) são expressões utilizadas pelo filósofo francês Descartes (1596-1650) para designar, respectivamente, a matéria ou o corpo (“coisa extensa”) e o espírito ou a mente (“eu pensante” ou “coisa pensante”).



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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