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inconsciente

cônscio | adj.

Que tem conhecimento do que deve fazer ou de como deve agir....


maquinal | adj. 2 g.

Inconsciente, espontâneo....


portanto | conj.

Palavra esvaziada de sentido que se usa ou se repete no discurso, geralmente de forma inconsciente ou automática, como bordão linguístico (ex.: digamos que o autor, portanto, até é inovador, quer na forma como aborda o tema, quer na estrutura, portanto, narrativa)....


arquétipo | n. m. | adj.

Na estrutura de Jung, estrutura universal proveniente do inconsciente colectivo que aparece nos mitos, nos contos e em todas as produções imaginárias do indivíduo....


decadismo | n. m.

Movimento artístico e filosófico do final do século XIX que pretendia afastar-se dos conhecidos processos de criação e explorar uma estética ligada à sensibilidade e ao inconsciente, através do individualismo e da evasão à realidade....


delírio | n. m.

Perturbação inconsciente das faculdades mentais originada por febre....


psicanálise | n. f.

Método de tratamento criado por Sigmund Freud que se baseia na exploração do inconsciente....


consciente | adj. 2 g. | n. m.

Conjunto formado pelos factos psíquicos e pela actividade mental de que há consciência clara, por oposição ao subconsciente e ao inconsciente....


acto | n. m.

Engano verbal que pode revelar um conflito entre a intenção e o inconsciente....


recalque | n. m.

Mecanismo que mantém no inconsciente emoções, pulsões, afectos, etc....


superego | n. m.

Formação inconsciente, consecutiva à identificação da criança com os seus pais, que exerce a função de censura apesar dos impulsos do instinto, dirigindo-os para os objectos substitutivos. (Certas nevroses explicar-se-iam pelo não funcionamento da substituição, exercendo o superego um ascendente contínuo no inconsciente.)...


briquismo | n. m.

Mania ou acção inconsciente ou involuntária de ranger os dentes, normalmente durante o sono....


| n. 2 g. | interj.

Palavra esvaziada de sentido que se usa ou se repete no discurso, geralmente de forma inconsciente ou automática, como bordão linguístico (ex.: ele estava a falar, pá, mas não se percebia, pá, não se percebia mesmo nada, pá)....


parapraxia | n. f.

Engano verbal ou comportamental que pode revelar um conflito entre a intenção e o inconsciente....


parapráxis | n. f. 2 núm.

Engano verbal ou comportamental que pode revelar um conflito entre a intenção e o inconsciente....



Dúvidas linguísticas



Na conjugação do verbo ver numa frase que começa com "se", qual das opções é a correta: "Se ela vir você aqui, ela vai ficar brava". ou "Se ela ver você aqui..."?

Na frase que menciona, a forma correcta é virSe ela vir você aqui, ela vai ficar brava. –, forma de ver no futuro do conjuntivo (futuro do subjuntivo, no Brasil) e não no condicional (que seria veria: Não sabia se ela veria o filme).

O futuro do conjuntivo (ou do subjuntivo) é um tempo verbal que apresenta uma acção futura como possível ou hipotética, geralmente em orações subordinadas. Assim, a frase Se ela vir você aqui, ela vai ficar brava é composta por uma oração principal (ela vai ficar brava) e por uma oração subordinada condicional (se ela vir você aqui), que traduz a tal acção hipotética ou possível. Normalmente, este tempo é conjugado com as mesmas formas do infinitivo pessoal ou flexionado (ver exemplos de comer, abaixo) mas há um conjunto de verbos considerados irregulares em que tal não acontece, como ver, vir ou fazer, por exemplo:

O facto de ele não ver isto pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. ver, irregular)
Se ele não vir isto pode prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. ver, irregular)

O facto de ele não vir pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. vir, irregular)
Se ele não vier pode prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. vir, irregular)

O facto de tu não fazeres isto pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. fazer, irregular)
Se tu não fizeres isto podes prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. fazer, irregular)

O facto de nós não comermos pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. comer, regular)
Se nós não comermos podemos prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. comer, regular)





Numa pesquisa no Google, encontrei várias vezes a expressão "há espera", por exemplo: "torneios há espera de concorrentes". É correcto dizer "há espera"? Não será "à espera"?
No contexto que refere, deverá ser utilizada a locução prepositiva à espera de, que significa “aguardando por” (torneios à espera de concorrentes) e que poderá encontrar registada, por exemplo, no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa, que também regista a locução adverbial à espera (Ex.: os doentes já estão à espera há muito tempo). Esta locução tem estrutura semelhante a muitas outras locuções prepositivas em português (contracção da preposição a com o artigo definido a seguida de substantivo feminino e da preposição de), como, por exemplo, à beira de, à conta de, à disposição de, à frente de. A expressão há espera poderá apenas ser usada em contextos onde se pretenda dizer que "existe uma espera" (ex.: nos acessos à ponte há espera prolongada).

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